Foram 32 dias, 3 países, 11 cidades e mais de 12 mil km percorridos. Mochilar pelo Chile, Bolívia e Peru foi uma das coisas mais intensas que já fizemos, em todos os sentidos: pegamos temperaturas extremas, estivemos em altitudes muito elevadas, provamos comidas diferentes, conhecemos gente do mundo inteiro e fizemos muitos passeios e trilhas, sempre aproveitando ao máximo o tempo disponível. E para que tudo desse certo, nos empenhamos muito para montar o roteiro ideal.
Quer saber como fizemos isso? Bora lá que eu te mostro!
Montar um roteiro pela América do Sul parece algo fácil, mas na verdade não é tão simples assim. Nosso continente tem tantos lugares incríveis para serem visitados e tanta, mas tanta diversidade, que encaixar tudo em um ou dois meses de mochilão é algo literalmente impossível!
Nós tínhamos 32 dias de férias disponíveis, então resolvemos nos planejar para fazer uma das trips mais roots da América do Sul: o tradicional roteiro Chile – Bolívia – Peru!
Este já era um roteiro que queríamos fazer tem tempo e, sem dúvida, foi uma das melhores viagens das nossas vidas!
Conhecemos o deserto mais seco do mundo, um salar com mais de 12.000 km² de extensão, as ruínas da mística Machu Picchu, além de vivenciarmos um pouquinho da cultura de cada um dos 3 países.
Passamos por alguns perrengues sim, mas no final voltamos com fotos iradas, muito aprendizado e claro, milhares de histórias para contar.
Quanto tempo separar para o mochilão Chile – Bolívia – Peru?
Como separamos 32 dias para esta viagem, deu para dividir bem o tempo e conhecer muitos lugares. No final, percorremos mais de 12 mil km, somando muitas e muitas horas de deslocamentos em ônibus, aviões e barcos.
Se você não dispõe de todo esse tempo, dá para diminuir a estadia em alguns lugares ou simplesmente excluir algumas cidades.
Vamos fazer assim: vou contar tudo sobre como montamos e como ficou nosso roteiro, e no final dou algumas sugestões para diminuí-lo, ok?
Como ficou nosso roteiro?
Nós começamos e terminamos a viagem por Santiago, no Chile. Esta é uma forma um pouco diferente de fazer este mochilão, já que muita gente costuma ir por Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e voltar por Lima ou La Paz.
O motivo determinante para irmos e voltarmos por Santiago foi uma mega promoção de passagens aéreas da Latam. Pagamos pela ida e volta somente R$ 386,00 por pessoa.
Nosso roteiro ficou assim:
- 01 dia para sair do Brasil e chegar em San Pedro do Atacama
- 06 dias no Atacama (Chile)
- 03 dias para a Travessia no Salar de Uyuni (Bolívia)***
*** Deslocamento Uyuni-La Paz: de ônibus, à noite - 03 dias em La Paz (Bolívia)
- 02 dias na Isla del Sol (Bolívia)***
*** incluindo deslocamento de La Paz a Isla Del Sol na manhã do primeiro dia e Isla del Sol a Cusco na tarde do segundo dia. - 03 dias em Cusco (Peru)
- 01 dia em Águas Calientes + Machu Picchu (Peru)
- 01 dia em Cusco (Peru)
- 03 dias em Lima (Peru)***
*** Deslocamento Cusco-Lima: avião - 02 dias em Huaraz (Peru)***
*** Deslocamento Lima-Huaraz: de ônibus, à noite - 01 dia de deslocamento Huaraz – Lima (Peru)
- 01 dia em Paracas (Peru)***
***Deslocamento Lima-Paracas: ônibus na manhã deste dia - 01 dia em Paracas (manhã) e Huacachina (tarde) (Peru)
- 01 dia em Huacachina (manhã)/ ida para Paracas e em seguida para Lima (tarde) (Peru)
- 01 dia de deslocamento Lima – Santiago*** (Chile)
*** Deslocamento Lima Santiago: avião - 01 dia em Santiago (Chile)
- 01 dia de deslocamento Santiago/Guarulhos (Brasil)
É importante contar que esse roteiro aí de cima foi o nosso roteiro final. O roteiro que tínhamos planejado aqui no Brasil teve que sofrer duas modificações enquanto estávamos viajando.
A primeira modificação foi diminuir um dia em Lima e aumentar um dia em Cusco. Lima é bem legal, mas Cusco é uma cidade histórica, com muitas opções de passeios por ruínas incas e também várias trilhas lindíssimas. Por este motivo resolvemos reconsiderar e ficar um dia a mais por lá.
A segunda mudança foi reduzir nossa estadia em Huaraz (Peru) que era de quatro dias para dois. Então um dia nós utilizamos para ir de Huaraz até Lima (o que faríamos à noite) e o outro acrescentamos em Paracas. Esta alteração realmente não estava nos nossos planos mas foi necessária, já que quando estivemos em Huaraz chovia muito e ficou complicado (e perigoso) fazer os passeios. Passamos até por alguns apuros no passeio do Glaciar Pastoruri.
Roteiro detalhado
1º Dia – Chegada em San Pedro do Atacama
Indo por Santiago, o primeiro dia da viagem é de deslocamento, não tem como escapar. A logística envolve 2 vôos + 1 ônibus.
Pegamos um vôo às 6h20 em Guarulhos, direto para Santiago, que durou pouco mais de 4h. Depois, às 17h, pegamos um vôo para Calama (mais 2h30 de vôo), que é a cidade com o aeroporto mais próximo de San Pedro do Atacama (cidade base para quem quer conhecer o Deserto).
Ficamos algumas horas no aeroporto de Santiago, e aproveitamos este momento para comer e trocar dinheiro para chegar em San Pedro. Trocamos R$400,00 (deu 69900 pesos) para o casal (levamos a mais para garantir).
De Calama até San Pedro são 100 km, o que dá mais ou menos 1h20 de deslocamento. Aqui você pode optar por ir de táxi ($$$), de transfer($$) ou de ônibus ($)***.
***ônibus só fica mais barato se você estiver com pelo menos mais uma pessoa, ok? Do contrário, vale mais a pena ir de transfer.
Como estávamos em 4 pessoas e fazendo a viagem em modo econômico, resolvemos ir de ônibus.
Chegamos no terminal de ônibus de SPA já bem tarde, paramos para fazer um lanche no único lugar que encontramos aberto. Depois saímos em busca do nosso hostel, o Hostal Laskar.
2º Dia – Contratar passeios + Laguna Cejar
No segundo dia já começou a maratona de passeios. Tiramos a manhã para procurar uma agência de turismo e depois de conhecer e negociar com algumas, nos decidimos pela 123 Andes.
À tarde, já fizemos o primeiro passeio: Laguna Cejar!
3º Dia – Pukara de Quitor + Valle de La Luna
A manhã deste dia tiramos para fazer um passeio bem diferente e que a maioria dos turistas não faz: alugamos bicicletas e fomos conhecer as ruínas de Pukara de Quitor.
À tarde, foi a vez de ver de perto o impressionante Valle de La Luna e assistir um por do sol que nunca mais esqueceremos!
4º Dia – Geysers el Tatio + Lagunas Escondidas
Neste dia, às 4h30 da madrugada já estávamos de pé! Saímos cedinho para visitar os Geysers el Tatio. Antes do nascer do sol os geiseres tem mais atividade, soltando muito mais vapor, então chegar cedo é importante.
Sim, passamos muito frio! Mas mesmo assim eu encarei um mergulho na piscina termal. Pra sair da água, digamos que não foi muito fácil… mas valeu a pena!
Quando achamos que não poderíamos fazer nada mais empolgante do que conhecer geiseres em plena atividade, partimos para o segundo passeio do dia: conhecer as famosas Lagunas Escondidas!
5º Dia – Lagunas Altiplânicas + Piedras Rojas
Lagunas Altiplânicas e Piedras Rojas são um único passeio.
Apesar do acesso à parte baixa das Piedras Rojas estar fechado*, ainda assim nossa ida até lá compensou muito. Neste tour passamos pelas lagunas Miscanti e Miñiques e também pela laguna Chaxa, que fica dentro da Reserva Nacional Los Flamencos.
Sem contar que as Piedras Rojas, mesmo observadas do alto, formam uma paisagem bem bonita.
* Piedras Rojas foram fechadas por causa de toda a degradação ambiental que vinha sofrendo. Mas um episódio específico que envolveu um brasileiro foi o estopim para o fechamento. O atleta Reno Abreu resolveu praticar kitesurf nas lagoas de Piedras Rojas para gravar um episódio para seu programa Kite Extremo do Canal Off. Esta ação causou a indignação dos povos indígenas que controlam o acesso ao lugar. Assim, Piedras Rojas permanecerá fechado por pelo menos mais 1 ano para recuperação ambiental. Leia mais sobre o assunto neste post do blog ViajaBi.
6º Dia – Salar de Tara
No 6º dia fizemos mais um tour de um dia inteiro: o Salar de Tara.
7º Dia – Subida no Lascar + Tour Astronômico
No nosso último dia no Atacama encaramos uma das maiores aventuras da viagem. Fizemos a ascensão ao topo de um vulcão ativo: o Lascar.
Para isto, contamos com a ajuda de um guia de montanha muito experiente: o Nico, da empresa Atacama Mountain Chile.
À noite, apesar do cansaço, ainda reunimos forças para fazer o tour astronômico.
8º Dia – Primeiro dia de travessia no Salar de Uyuni
A travessia de Uyuni é o nome que se dá a uma jornada de 3 ou 4 dias, que sai do Atacama e vai até a Bolívia ou vice e versa. Esta viagem pelos altiplanos bolivianos é feita em um 4×4, com um grupo de 5 ou 6 pessoas, e termina ou começa no fantástico Salar de Uyuni.
E foi justamente nesta aventura que embarcamos no oitavo dia do mochilão!
Importante: na nossa viagem, o Salar estava completamente alagado por causa das chuvas, então não tinha como o carro entrar muito nele. Por causa disso fizemos uma rota alternativa e passamos por lugares diferentes.
Pela manhã cruzamos a fronteira Chile X Bolívia de van. Já na Bolívia, conhecemos as outras duas pessoas que embarcariam no 4×4 com a gente.
Conhecemos lugares como a Laguna Blanca, o Deserto de Salvador Dali e a Laguna Colorada, com suas centenas de flamingos.
Esta noite dormimos em Villamar, em um hostel simples com um quarto para o nosso grupo.
9º Dia – Segundo dia de travessia no Salar do Uyuni
O segundo dia de travessia também foi muito intenso. Vimos paisagens lindíssimas e estivemos em lugares impressionantes! Neste dia passamos pelo Valle de Rocas, pela Laguna Misteriosa, chegamos na cidade de Uyuni e conhecemos o cemitério de trens.
10º Dia – Terceiro dia de travessia no Salar do Uyuni
No terceiro dia saímos de madrugada do hotel em Uyuni, e finalmente entramos no Salar. Naquela imensidão de sal assistimos a um nascer do sol diferente de tudo que já vimos! Como o Salar estava espelhado, o chão se confundia com o céu. Absolutamente surreal!
Ficamos a manhã inteira no Salar, conhecemos a feirinha de Colchani e depois voltamos ao hotel para nos preparar para a viagem noturna de busão até La Paz.
11º Dia – La Paz: Mercado das Bruxas
No nosso primeiro dia em La Paz ficamos por conta de conhecer a cidade. Rodamos bastante por um dos lugares mais emblemáticos da cidade: o Mercado das Bruxas! Aproveitamos também para fechar os passeios dos próximos dias com a empresa No Fear.
Aqui você encontra um post completo sobre o nosso roteiro na capital administrativa da Bolívia.
12º Dia – La Paz: Downhill na estrada da morte
O décimo segundo dia de viagem foi pura adrenalina. Descemos a famosa estrada da morte de bike. Foram mais de 60 km só de descida e mais de 4h horas em cima da bicicleta, passando por estradas de terra e beirando penhascos gigantescos!
13º Dia – La Paz: Chacaltaya + Vale de la Luna
Chacaltaya é uma estação de esqui desativada que fica a cerca de 5430 metros de altitude. O lugar é alto pra caramba, falta bastante ar, mas o esforço vale a pena!
Já o Vale de la Luna, que fizemos à tarde neste mesmo passeio achei mais “normalzinho”.
14º Dia – Isla del Sol
Isla del Sol foi um caso à parte neste roteiro, amor à primeira vista!
A ilha, que fica no lago Titicaca, tem um clima super tranquilo, com muito verde, muita natureza e, pra completar, tem vista para as cordilheiras branquinhas. Lindo demais!
15º Dia – Isla del Sol + deslocamento até Cusco
Neste dia exploramos a parte sul de Isla del Sol pela manhã e à tarde seguimos para o Peru. Se pudéssemos, com certeza teríamos passado mais uma noite na ilha.
Quando fomos, a parte norte da ilha estava fechada por conta de conflitos entre as comunidades locais.
16º Dia – Cusco: City Tour
Iniciamos com o tradicional City Tour, que passa pelos sítios arqueológicos de Quorikancha, Saqsayhuaman, Qenko, Puka Pukara e Tambomachay.
O responsável por organizar todos os nossos passeios por lá foi o Fermin, gente finíssima e que indicamos de olhos fechados para quem quiser fazer os passeios em Cusco.
Contato: +51 984 495 553 (WhatsApp)
Leia Também:
17º Dia – Cusco: Vale Sul
O segundo dia em Cusco separamos para conhecer as ruínas do Valle Sur – Tipón, Pikillaqta e Andahuaylillas..
18º Dia – Cusco: Vale Sagrado
No terceiro dia iríamos fazer Maras e Moray + Vale Sagrado e depois seguir para Águas Calientes.
Para não ficar muito corrido, o Fermin sugeriu que dividíssemos estes passeios em dois dias. Assim daria para incluir também a região de Pisac no tour do Vale Sagrado, que fica de fora quando os dois tours são feitos juntos.
Decidimos fazer Vale Sagrado neste dia, seguir para Machu Picchu e depois adicionar um dia em Cusco para fazer Maras y Moray.
Ao final do passeio ficamos em Ollantaytambo para seguir de trem para Águas Calientes.
Ollantaytambo é outro lugar que eu ficaria mais um dia ou dois dias com certeza!
19º Dia – Machu Picchu
Finalmente conhecemos a lendária cidade perdida dos Incas. Tivemos muita sorte com o clima, e, apesar de ser época de chuvas, pegamos um tempo bom em Machu Picchu. Choveu boa parte da madrugada e depois o céu ficou encoberto por nuvens, mas isso não atrapalhou em nada, inclusive deu até pra fazer a foto que está na capa do post. 😍
20º Dia – Cusco: Maras e Moray
A ideia de separarmos este passeio do tour do Vale Sagrado foi excelente (créditos para o Fermin!).
Neste passeio conhecemos a região de Chinchero, onde aprendemos um pouco sobre o processo manual da confecção de roupas com lã de alpacas e lhamas. Depois visitamos os campos agrícolas de Moray e no final as salinas de Maras.
Neste dia ainda reservamos um tempinho para curtir Cusco. Fomos no Mercado de San Pedro, passamos por um evento de cafés e chocolates e ainda sobrou tempo para comprar umas lembrancinhas no Mercado de Artesania.
21º Dia – Lima: conhecendo a cidade
Nosso primeiro dia em Lima foi para conhecer o Shopping Larcomar e o Parque do Amor.
22º Dia – Lima: passeando por Barranco
Em Lima, aproveitamos para dar uma desacelerada no mochilão, porque estávamos bastante cansados de todos os passeios e afinal, estávamos de férias! 😎
Neste dia ficamos a manhã toda no Hotel B&B Wasi descansando e na parte da tarde escolhemos conhecer um dos locais mais boêmios de Lima, o bairro Barranco. Este bairro é famoso também por seus grafites coloridos, então é uma boa pedida pra quem quer dar aquele up no instagram!
No final do dia, visitamos o Circuito Mágico das Águas e conhecemos cada uma das fontes de lá.
23º Dia – Lima: centro histórico
Separamos este dia para conhecer o centro histórico de Lima, mas imprevistos acontecem e o presidente do Peru renunciou ao seu cargo por estar envolvido em vários esquemas de corrupção (inclusive com a Odebrecht!). Então, o centro histórico virou um cenário de muitas e muitas manifestações populares. Ainda assim decidimos ir até lá.
Haviam manifestantes e policiais por todos os lados. A Plaza de Armas estava toda cercada por grades e por militares e grande parte das ruas estavam bloqueadas. Ficamos lá no tumulto um tempo, tentamos ir até a igreja de São Francisco porém também estava cercada.
À noite embarcamos em outro ônibus e na manhã seguinte chegamos em Huaraz.
24º Dia – Huaraz: Glaciar Pastoruri
Mal chegamos e já saímos em mais um passeio: fomos conhecer o Glaciar Pastoruri.
Mais um dia de aventura e sufoco!
Contratamos este passeio e o da Laguna 69 com a empresa Scheler Artizon Trek. O passeio teve pontos altos e pontos não tão legais assim.
O lugar é incrível, vale a pena demais conhecê-lo! Ficamos deslumbrados com a paisagem, afinal, não é todo dia que a gente conhece um glaciar, né? E para completar, ainda nevou.
A parte chata do passeio foi o guia. Sério, era um senhorzinho muuuito mala.
E foi na volta desse passeio que encaramos uma das maiores e mais arriscadas aventuras do mochilão! Um trecho da estrada cedeu por inteiro, e isso aconteceu a poucos metros da gente!
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25º Dia – Huaraz: Laguna 69
A laguna 69 é conhecida por duas coisas: A primeira é que ela nem parece ser real de tão linda. A segunda é que para ver toda esta beleza, temos que encarar um trekking um pouquinho (nem tão pouco assim) cansativo.
Bem diferente do primeiro passeio, neste os guias eram bem legais. O que pegou mesmo foi o cansaço da trilha somado à altitude.
26º Dia – Deslocamento: Huaraz – Lima
Por causa das chuvas, resolvemos antecipar em 2 dias a ida para Paracas. Então, pegamos um ônibus e voltamos para Lima.
A viagem demorou muito. Lembra que a estrada cedeu? Por causa disso o ônibus teve que dar uma volta enorme. E como os deuses incas não estavam colaborando, ainda pegamos um acidente na estrada e ficamos mais de 3 horas parados.
Chegamos mais tarde que o previsto em Lima, fomos para o hotel tomar um banho, cochilar umas duas horinhas e já partir para Paracas em outro busão.
27º Dia – Paracas
Amamos Paracas! Logo que chegamos, deixamos nossas coisas no hostel e saímos atrás de agências de passeio. Por acaso encontramos a Playa Roja, e já reservamos o passeio de buggy pela Reserva Nacional de Paracas , que seria feito neste dia a tarde e o passeio de barco até as Ilhas Ballestas, para o dia seguinte, pela manhã.
Aqui vale comentar que muita gente deixa pra fazer Paracas + Huacachina em um dia só, mas eu aconselho ficar pelo menos uma noite em Paracas para que você possa conhecer as ilhas Ballestras e a Reserva Nacional com mais calma.
28º Dia – Paracas/Huacachina
Pela manhã foi a vez do tour pelas ilhas Ballestas. Depois do tour, deixamos nossos mochilões no Hostel Icthus e partimos para Huacachina.
Huacachina foi outro ponto alto da viagem! Uma coisa é você ver um oásis nos desenhos animados, outra totalmente diferente é você estar em um, completamente cercado por dunas de areias gigantescas.
Em Huacachina fizemos um passeio irado em um jeep estilo “gaiola”. Descemos e subimos paredões de areias como se estivéssemos em uma montanha russa! No final do passeio, ficamos no alto de uma duna assistindo o por do sol! Simplesmente fantástico!
À noite curtimos uma baladinha em um bar super descolado, o Huaca Fucking China!
29º Dia – Huacachina/ viagem até Lima
Passeamos por Huacachina pela manhã e depois voltamos para Paracas para pegar os mochilões e retornamos para Lima.
30º Dia – Deslocamento até Santiago
Outro dia de deslocamento. Pegamos um voo para Santiago. e chegamos na capital chilena bem tarde e muuuito cansados.
31º Dia – Santiago
No último dia de viagem matamos a saudade da capital chilena. Passeamos pelo Cerro Santa Lucía, almoçamos no Giratório, tentamos ir em uma vinícola (mas não rolou) e por fim fomos até o Shopping Costanera comprar muuuuuitos vinhos com precinhos módicos no supermercado Jumbo. Pra fechar com chave de ouro, curtimos a noite no Patio Bellavista.
32º Dia – Voltando para o Brasil
Fim de viagem, hora de voltar pra casa! 😢
Como diminuir o roteiro
Diminuir este roteiro não é tarefa fácil, mas vamos lá!
No Atacama, ficamos 6 dias, mas se não tiver outro jeito, dá para reduzir os dias por lá. Neste post tem algumas sugestões de como você pode fazer isso.
Para organizar uma viagem com a intenção de conhecer os pontos mais turísticos do roteiro (Atacama, Salar de Uyuni e Machu Picchu) recomendo pelo menos 15 dias e dividiria este tempo assim:
- 01 dia para sair do Brasil e chegar em San Pedro do Atacama
- 03 dias de tour no Atacama (Chile)
- 03 dias na travessia do Uyuni (Bolívia)
- 03 dias em La Paz (Bolívia)
- 03 dias em Cusco (Peru)
- 01 em Machu Picchu (indo e voltando de trem) (Peru)
- 01 dia retorno para o Brasil
Agora, se você tem menos de 15 dias, sugiro focar em um ou dois países, no máximo. Assim você aproveita mais cada lugar que visitar.
O que reservamos com antecedência?
Muitas coisas do mochilão a gente reservou aqui do Brasil, mas outras tantas deixamos para olhar durante a viagem.
Passagens aéreas
A primeira coisa que compramos foram as passagens aéreas. Ida e volta por Santiago.
Nós já estávamos acompanhando há muito tempo os preços por sites como o Google Flights e o SkyScanner, mas demos uma sorte muito grande quando o preço para Santiago caiu para R$ 386,00 por pessoa (ida e volta já com taxas). Não deu outra, corremos e compramos!
A partir daí começamos monitorar hospedagens e vôos internos.
Passagens de ônibus
Durante a viagem, sempre que tínhamos que fazer um deslocamento mais longo, optávamos por ir de ônibus e à noite. Assim, além de economizar a grana da estadia em algum hostel, ainda otimizávamos nosso tempo.
Nos três países, pagando-se um pouquinho a mais se pode viajar de “bus-cama“, que é tipo uma “classe executiva” do busão. Nela você terá poltronas bem reclináveis com apoio para as pernas, filminhos na tv e direito à alimentação. Nós fizemos todos os deslocamentos maiores desse jeito, mas mesmo assim ficávamos um pouco cansados da viagem (mas nada que não desse pra recuperar com uma noite de sono!)
Com relação às passagens de ônibus, deixamos para comprar tudo no decorrer da viagem. Mas é importante saber que se você quiser viajar de bus-cama, é importante comprar com um ou dois dias de antecedência para garantir.
Vôos internos
Ao todo, pegamos 3 vôos durante a viagem:
- Santiago-Calama
- Cusco-Lima
- Lima-Santiago
Comprar vôos internos com antecedência tem um lado positivo e outro negativo. O positivo é que com antecedência geralmente conseguimos preços melhores. Já o lado negativo é que isso engessa o roteiro.
Nós optamos por economizar (claro!) e compramos os vôos de Santiago-Calama e Cusco-Lima com antecedência e garantimos um precinho bom. Já o preço do voo de Lima-Santiago, desde que começamos a monitorar, os preços só subiam. Então deixamos para compra-lo durante a viagem, na expectativa que (por um milagre) o preço diminuísse. (Não diminuiu 😭)
Hospedagem
Assim como acontece com os vôos, reservar hospedagem com antecedência também engessa o roteiro. Se alguma coisa acontecer (como aconteceu com a gente em Huaraz) ou se simplesmente quiser mudar os seus planos, estar com todas as hospedagens reservadas pode ser um problema.
Mas para isso a gente também achou uma solução: reservamos quase tudo pelo Booking e escolhemos lugares que ofereciam a opção de cancelamento grátis.
Quase todos os hotéis nós reservamos ainda aqui no Brasil, e os escolhidos foram:
Atacama: Hostal Laskar
Excelente custo benefício, pertinho do centro, barato, com cozinha compartilhada e wi-fi. Quartos individuais ou coletivos.
Não tem café da manhã, mas ao lado dele tem duas vendinhas onde você pode comprar coisas para fazer seu próprio café. Indicamos.
(Confira o Review completo deste hostal aqui!)
Atualização – o hostal Laskar não está mais disponível para reservas no site do Booking, mas você pode conferir nossas sugestões de hospedagem no Atacama nesse post.
La Paz: Hotel TerrAndes*
Hotel com mais conforto em La Paz, mas com preço legal. Localizado no centro, tem calefação, chuveiro excelente, wi-fi, café da manhã gostoso e é bem próximo da Calle de Las Brujas.
Escolhemos este lugar pensando em poder descansar depois de cruzar o Salar do Uyuni. Também foi uma escolha muito boa!
*No booking este hotel está com o nome de Qantu Hotel
Isla del Sol: Hotel Intikala
Isla del Sol é um lugar mágico. Me apaixonei pela ilha e sem dúvidas gostaria de ter ficado mais dias por lá. E o Hotel Intikala colaborou muito pra isso!
Com um estilo mais simples, o hotel é bem agradável, econômico e aconchegante (tem wi-fi). A vista do Inkikala é incrível! Ficamos em um quarto com uma varanda que dava para a imensidão do lago Titicaca. Assistimos ao pôr do sol de camarote. Nunca me esquecerei disso!
Cusco: Hotel Casa Campesina
Em Cusco ficamos em dois lugares, a Casa Campesina foi o primeiro. O Hotel é muito bem localizado, à poucos metros da Plaza de Armas. O lugar é um casarão histórico e a sua parte interna é bem bonita. O atendimento é muito bom, wi-fi ok, e o café da manhã é excelente (exceto o café, que era meio estranho.. parecia que não tinha sido coado 😅).
Este hotel oferece a guarda dos mochilões lá para fazer o bate-e-volta em Machu Picchu, e foi isso que fizemos.
(Confira o Review completo do hotel aqui!)
Águas Calientes: Waynapata
Hotel bem simples, serviu de base somente para conhecermos Machu Picchu. Quase não ficamos nele.
Chegamos bem tarde na noite anterior da visita à MP e no dia do passeio saímos de madrugada.
Quando chegamos na estação de Águas Calientes havia uma pessoa do Hotel nos esperando para mostrar o caminho, o que foi bem legal.
Também pagamos 15 soles (+ou- 15 reais) por pessoa no Hotel e compramos lanches para levarmos para Machu Picchu. Nosso quarto era o mais econômico, então era minúsculo. Wi-fi funcionado ok!
Cusco: Andean Comfort Inn
Este hotel não reservamos pelo Booking. Na verdade, como mudamos o roteiro e adicionamos um dia em Cusco, acabou que ficamos nele porque a diária no Casa Campesina dobrou de valor se comparado com o preço que pagamos quando reservamos com antecedência. E como só precisávamos de uma noite, escolhemos o Andean porque ele era barato e ficava pertinho do Casa Campesina, era só atravessar a rua.
Maaaaasss, não indico este hotel pra ninguém! Eu não ligo nem um pouco de ficar em hotéis simples, tanto é que ficamos em vários durante o mochilão, mas o que eu não perdoo é ficar em lugar sujo e mal cuidado. E o Andean era bem assim.
Os lençóis e cobertores estavam imundos, a cama estava cheia de cabelo (eca!) e o banheiro eu não vou nem comentar. Coisas simples, como uma fechadura na porta do banheiro faltavam… Enfim, não valeu a pena a economia!
Atualização: aparentemente o hotel mudou de nome (agora é Cusco Hostel Inti) e de administração, e pelas avaliações e fotos mais recentes parece que se tornou uma boa opção de hospedagem.
Lima: B&B Wasi Independência
Em Lima ficamos em um Bed and Breakfast muito bom! O B&B Wasi Independência tem uma estrutura bem legal, é pertinho de muitos restaurantes, casas de câmbio, supermercados e também não é muito distante do Shopping Larcomar. O wi-fi de lá funcionava super bem.
Mas o melhor é o atendimento! O pessoal é muito prestativo e nos ajudaram várias vezes (inclusive para comprar as passagens para Huaraz 😀).
Huaraz: Artesonraju
Hotel bem simples, com café da manhã no mesmo estilo.
Pontos positivos: preço bem em conta e serviço de lavanderia disponível.
Pontos negativos: quarto sem janela; O wi-fi pegava mal no nosso andar e o lugar também é bem afastado do centro de Huaraz e não tem restaurantes, pizzarias ou bares por perto. Não ficaria lá novamente.
Lima: La Quinta de Amat
Ficamos neste hotel somente algumas horas entre a chegada de Huaraz e a ida para Paracas. Não curti muito a localização do hotel (talvez porque chegamos de madrugada e as redondezas eram bem estranhas) nem a sua estrutura.
O nosso quarto era bem pequeno e muito abafado. Mas para tomar banho e cochilar algumas horas, nos serviu bem! Este hotel também não reservamos com antecedência pelo Booking.
Paracas: Ichtus
Outro hotel econômico e simples mas que atendeu todas as nossas necessidades.
O hotel não fica à beira mar, mas está a poucos metros da orla, e também bem próximo de agências de turismo, restaurantes e outras lojinhas.
Ficamos em quartos de casal, com banheiro privativo e com direito à café da manhã. Wi-fi funcionava legal. O café era bem simples, então pagamos um pouquinho a mais para ter como complemento ovos mexidos.
Como optamos por dormir uma noite em Huacachina, deixamos nosso mochilão com o pessoal de lá e pegamos na volta. O atendimento foi muito bom.
Huacachina: El Boulevard
Pra variar, mais um hotel bem econômico (mas com piscina! 😎).
Estrutura bem simples, com café da manhã. Wi-fi pega bem. Nosso quarto tinha um ventilador barulhento e nas paredes haviam marcas de pernilongos assassinados 😅… Não tivemos problemas, mas já ouvi muitos relatos de pessoas passaram aperto com esses temidos insetos em Huacachina. Na dúvida, leve um repelente..
Passamos pouquíssimo tempo no hotel, mas pagando um pouquinho mais dá pra ficar em um lugar melhor!
Lima: B&B Wasi Aeropuerto
O B&B Wasi Aeropuerto segue o mesmo estilo do B&B Wasi Independência, inclusive eles são do mesmo grupo.
Ficamos nele somente uma noite e indicamos pra quem precisa de um lugar pra dormir que seja próximo do aeroporto.
O atendimento, assim como no outro Wasi, foi impecável: a recepcionista pediu pizza pra gente (chegamos tarde e não havia restaurantes por perto) e reservou um táxi para nos levar ao aeroporto.
Santiago: Bellas Artes Apartment Santo Domingo
Em Santiago reservamos – no dia em que chegamos na cidade – um apartamento pelo Booking.
O lugar era muito bonito, mas pequeno. Se fosse para duas pessoas ok, mas como estávamos em quatro ficou um pouco apertado. Apesar de ser um apartamento bem arrumadinho, acho que pelo preço que pagamos poderíamos ter conseguido um lugar maior, mas já não haviam muitas opções disponíveis no Booking por ser feriado.
Pontos positivos: Ap lindão, super bem localizado (perto do Museu Bellas Artes), com cozinha equipada e wi-fi ótimo.
Ponto negativo: um pouco caro e pequeno para quatro pessoas com mochilões enormes.
Passeios
Deixamos quase todos os passeios para reservar durante a viagem para podermos negociar um precinho bacana. Esta estratégia funcionou bem!
Mas não chegamos em todos os lugares “no escuro”. Fomos com alguns contatos de agências de passeios indicados por amigos e outros mochileiros. Com algumas agências fomos mantendo contato por email e whatsapp, como foi o caso do Fermin, em Cusco.
O ingresso de Machu Picchu é tranquilo, mas o melhor é comprar pelo menos uns dois dias antes pra garantir. Se você pretende subir Waynapicchu ou a Mountain Machu Picchu, ai é bom não dar bobeira e comprar a entrada pela internet com pelo menos 3 meses de antecedência (dá pra acompanhar no site quantos ingressos tem disponíveis pra data selecionada).
Ah! Falando em Machu Picchu, outra coisa que vale a pena ficar de olho é no preço das passagens do trem (isso se você não quiser encarar a trilha da hidrelétrica). Em eventos como a Black Friday rolam uns descontos legais. Nós conseguimos 30% de desconto comprando em uma Cyber Monday.
O que levamos para o mochilão?
Roteiro ok, é hora de saber o que levar no mochilão. Como fomos do nível do mar até os 6000 metros de altitude, passamos por florestas, geleira, desertos, praias e capitais, as condições climáticas variam ao extremo. Então, saber o que levar e como se vestir é importante.
Pra ajudar nisso, não deixe de conferir o post Mochilando na América do Sul: O que levar na mochila?
Documentos necessários
Por causa do Mercosul, brasileiros podem circular pela América do Sul portando somente o documento de identidade. Passaporte é opcional.
Nós optamos por levar o passaporte, principalmente para termos como recordação o carimbo de Machu Picchu!
Outro documento importante é o certificado internacional de vacinação contra febre amarela.
Seguro Viagem
Seguro viagem é um item essencial para um mochilão. Nunca se sabe quando vamos precisar, né?
Nós contratamos o seguro da Assist Card e não precisamos aciona-lo durante a viagem (ainda bem :D).
Nossa dica para contratar o seguro é pesquisar preços e coberturas em sites que comparam os planos de várias seguradoras.
Para isso, sempre utilizamos os sites da Real Seguros e da Seguros Promo.
Benefícios:
Real Seguros – parcele seu seguro em até 12x no cartão e sem juros!
Seguros Promo – parcele em até 6x no cartão ou ganhe 5% de desconto pagando no boleto. Utilize o cupom NAJANELA5 e ganhe mais 5%.
E ai? Curtiu o post? Tem mais alguma dica ou alguma sugestão de roteiro? Compartilhe com a gente nos comentários! Sua contribuição pode ajudar muita gente 😉
E se ficou alguma dúvida, pode perguntar também!
Um abraço!
Quer mais inspirações de roteiro pela América do Sul? Confira o post “5 roteiros de mochilão pela América do Sul” do Blog Mochilão Barato.
48 Comments
Qual o valor gasto em media por pessoa, no roteiro todo?
Olá, Elaine
Gastamos cerca de 6,5 mil reais por pessoa considerando tudo. (Quase a metade desse valor foi gasto no Atacama)
Abraços
Cara, so tenho que parabenizar voce pelo blog. Muitas informações completas que motivam todos a viajar mais e mais. Estou embarcando nessa aventura no dia 11 de janeiro, terminando a trip dia 10 de fevereiro. Incrivelmente meu roteiro esta semelhante ao seu, com a diferença que iniciarei a viagem por salta e nao por santiago. Ali no final da trip tbm farei diferente, pq vou de aviao de cusco pra lima, ai ja chego la pra pegar o busao pra ica. Depois ai sim farei paracas, lima e por ultimo huaraz (espero conseguir fazer os 4 dias la ahahhaha).
Vou acompanhar seu blog e ao termino da minha viagem tambem postarei bastante conteudo!
Fala Guilherme! Valeu pelo retorno 😉
Quanto ao seu roteiro, certamente você fará uma viagem incrível! Se precisar de alguma dica específica, pode chamar aqui que ajudamos no que a gente puder!
Abraço
Olá Flávio, amei o roteiro, parabéns! Em que época do ano vocês fizeram a viagem??
Olá Anapaula
Nós fizemos esta viagem em março/2018. 🙂
Abraços
Ainda não conhecia o blog, vou voltar mais vezes.
Adorei!
Que bom que gostou! 🙂
Abraço!
Que roteiro maravilhoso. Vocês usaram muito bem o seu tempo disponível. Adaptações no roteiro sempre acontecem e vocês conseguiram fazer isso super bem.
Post super completo, com boas dicas e fotos ainda melhor (adorei!)
Fiquei com vontade de tirar férias e partir da Europa rumo à Bolívia :)))
Um abraço e excelente trabalho!
Tantas dicas boas! Já fiz um mochilão pela América do Sul e só tenho boas recordações. Aconselho a todos.
Post completão assim só traz uma coisa pra gte: saudade <3
Agora quem vai tem informação completinha. Parabéns, Flavão!
Vixe! Aqui também rola uma saudade desta viagem viu? Bora repetir o ano que vem haha
Abçs
Olá,
Gentem adorei as dicas, muitas não é nenhum segredo, mesmo assim ficou muito mais claro que em outros lugares que eu li,,, parabéns o BLOG é incrível … vou ler agora detalhado cada lugar.
Que bom que curtiu, Aline.
Se pintar dúvidas nos posts mais detalhados, pode dar o grito que a gente ajuda no que der!
Abç
Oi Flavio, adorei seu roteiro cara!
Acabei de voltar de Ancash, fiquei 15 dias na regiao.
Mas eu queria muito na proxima fazer algo parecido ao que vocês fizeram.
Eu não tenho muita experiencia em mochilão e por isso pergunto: quanto de roupa vocês levaram na mochila??
foi só mochila ou levaram mala?
valeu!
Fala, Christian! Que bom que curtiu o roteiro!
Sobre as roupas, você pode ver tudo o que eu levei neste post: https://viajandonajanela.com/mochilando-pela-america-do-sul-o-que-levar-na-mochila/
Em relação às mochilas, nós fomos só com elas mesmo. Eu levei um mochilão da Quechua (modelo easyfit) de 60l. Deu pra levar tudo tranquilamente.
Espero que estas informações ajude. Abç!
Amei as indicações e vou seguir. Vcs tem uma planilha com os gastos ou podem informar a média de valores que gastaram nesses 32 dias?
Obrigada!
Olá, Gisele! Tudo bem?
Ainda não paramos para somar todos os gastos, mas todos eles foram devidamente anotados e logo logo publicaremos.
Mas assim, para se ter uma ideia, esse mochilão ficou em +ou- R$ 6.500,00 por pessoa já considerando tudo.
Abçs