1911, Peru. O explorador e historiador Hiram Bingham estava novamente em Cusco.
Diferente da última vez que viajou à América do Sul, agora a intenção de Bingham não era apenas participar de um congresso acadêmico de história. Desta vez ele liderava uma expedição. Tinha homens, tinha equipamentos e tinha uma obsessão que há muito tempo lhe inquietava.
Bingham sabia em quem algum lugar no interior das florestas peruanas estava escondida a capital perdida do império inca, último refúgio da civilização pré-colombiana: a cidade perdida de Vilcabamba.
Seis anos atrás, Bingham tinha conseguido um título importante para sua carreira. Obteve o pós-doutorado em Harvard, especializando-se em história latino-americana.
Mas a vida acadêmica lhe parecia entediante demais. Definitivamente não queria passar o resto da vida entre as quatro paredes de uma sala de aula lecionando.
Devido a sua experiência e todo seu conhecimento sobre os povos andinos,
Bingham conseguiu financiamento para uma expedição. Enfim, ele iria se infiltrar nas florestas peruanas em busca de Vilcabamba.
A Universidade de Yale, onde lecionava, financiaria uma parte dos gastos de sua expedição e o restante ficaria por conta da National Geographic Society.
No dia marcado, Bingham reuniu seus homens, juntou todas as armas e ferramentas e partiu.
Mantendo-se sempre no sentido noroeste da bússola, os expedicionários deixaram Cusco para trás.
Durante os dias de caminhada, ele ia relatando a aventura em seu diário. Enchia as folhas de um velho caderno com informações importantes sobre toda a região.
O percurso às margens do Rio Urubamba não era simples. Em algumas partes ele seguia por estradas camponesas, mas em outros momentos o único jeito era abrir caminho com facões pela mata fechada, úmida e fria.
A floresta era morada de pumas e serpentes, e isto era uma constante preocupação.
Mesmo assim Bingham manteve-se confiante e, conforme seus homens encontravam vestígios dos povos incas pelo caminho, a sua esperança se renovava. Ele sabia que estava perto de um grande feito.
Em dado momento da expedição a equipe chegou na região em que hoje encontra-se Águas Calientes, mas que no tempo de Bingham não passava da morada de alguns simples camponeses.
Um deles relatou a existência de antigas ruínas, no alto da montanha, que seus antepassados chamavam de Machu Picchu.
Machu Picchu significa ‘Montanha Velha’ no dialeto quechua.
Com a ajuda de um tradutor de sua equipe, Bingham pediu que os camponeses o levassem até as ruínas.
Ele e mais alguns homens de confiança foram guiados por um garoto que vivia no local por uma trilha íngreme, cheia de galhos e raízes.
No alto da velha montanha, onde seu fôlego já o abandonava, o menino apontou para uma parede de pedras milimetricamente encaixadas. O que quer que fosse aquele lugar, Bingham sabia que não havia sido erguido pelos espanhóis, e tampouco pelos camponeses.
Ao caminhar até a parede, a mata foi se abrindo e então os expedicionários não acreditaram no que estavam vendo. Uma cidade inteira de pedras gigantes erguia-se no cume da Montanha! Finalmente Bingham tinha encontrado o refúgio perdido dos incas, a capital Vilcabamba!
Bingham acreditou fielmente que seu achado arqueológico era Vilcabamba. Mas, em 1964, o explorador Gene Savoy encontrou um pouco mais a oeste de Machu Picchu a cidade que Bingham estava originalmente procurando.
Bingham andou pelos caminhos livres da cidade e achou inúmeros artefatos ancestrais. O que conseguiu, levou consigo.
Ele tinha a certeza que aquela era somente a primeira vez em que pisaria nas ruínas. Já fazia planos de voltar e apropriar-se dos objetos de metais preciosos, registrar o que encontrou e apresentar a cidade para todo o mundo.
No caminho de volta para a fazenda dos camponeses, Bingham, ainda eufórico registrou em seu diário: “Será que alguém vai acreditar no que encontrei?“
Ao retornar aos Estados Unidos com a notícia da descoberta, o explorador conseguiu um financiamento muito maior para uma nova expedição e então retornou às ruínas.
Desta vez, ele fez todo o registro fotográfico de Machu Picchu, que foi publicado na Revista National Geographic.
O que há por trás do descobrimento de Machu Picchu, no Peru?
Anos mais tarde a descoberta de Bingham foi colocada em cheque. Com a exposição do achado, outros exploradores revindicaram o feito afirmando que já haviam pisado nas ruínas muito antes de Bingham.
Documentos ainda indicam que um alemão chamado Augusto Berns tinha comprado um terreno nas proximidades de Machu Picchu para saquear as ruínas. Há até mesmo um mapa datado de 1874 que assinala a exata localização do sítio arqueológico.
Bem, ainda que outros exploradores já soubessem do paradeiro de Machu Picchu, não há como contestar o fato de que foi Bingham quem expôs ao mundo a existência da cidade.
No meio acadêmico, muitos o consideram como o “descobridor científico” de Machu Picchu.
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Como foi conhecer Machu Picchu, no Peru: nossa experiência nas ruínas
Nós também tivemos a oportunidade de conhecer as ruínas de Machu Picchu de pertinho. Mas, diferentemente de Bingham, o Indiana Jones do mundo real, não precisamos abrir caminho pela mata com facões, nem muito menos acampar no meio da floresta. (ufa!)
Hoje as famosas ruínas são facilmente acessadas por meio de trens que vão e voltam de cidades próximas a Cusco várias vezes durante o dia.
Neste post, você confere como foi a nossa experiência em Machu Picchu, além de dicas essenciais para que você também possa se programar para “descobrir” este lugar incrível!
Chegada em Águas Calientes
Nós (e um monte de turistas eufóricos) embarcamos no trem das 18h30, na estação de Ollantaytambo.
Nossa visita à Machu Picchu aconteceria no dia seguinte, e mesmo depois de ter conhecido vários outros sítios arqueológicos nos arredores de Cusco e no Vale Sagrado, a ideia de que estávamos prestes a conhecer uma das 7 maravilhas do mundo moderno ainda nos causava uma certa ansiedade.
A viagem entre Ollantaytambo e Águas Calientes foi bem rápida. Em menos de 1h30 já estávamos chegando na estação da cidade, que fica nos pés da montanha onde foi erguida Machu Picchu.
No post “Como chegar em Machu Picchu de Trem“, você encontra todas as informações sobre como chegar em Águas Calientes de trem saindo de Ollantaytambo.
Na estação de Águas Calientes, funcionários de vários hotéis esperavam hóspedes que desembarcavam do trem.
Nós encontramos nosso guia com uma plaquinha na mão escrito Hostal Waynapata.
Estávamos bem cansados de um dia intenso. E saber que alguém nos levaria direto para o hostel, sem que precisássemos ficar procurando por conta própria, era um alívio!
No caminho o rapaz que nos conduziu perguntou se íamos à Machu Picchu pela manhã e se iríamos de ônibus. Respondemos que sim para as duas perguntas e ele nos orientou a comprar as passagens logo de uma vez.
A passagem do ônibus é um tanto cara, assim como tudo naquele lugar. Pagamos 12 dólares por pessoa, só para subir para Machu Picchu, em um ponto de venda de passagens na avenida principal de Águas Calientes.
Logo que chegamos, percebi que a cidade de Águas Calientes é bem pequenininha e funciona basicamente de turismo.
Se quiser ler mais sobre a cidade, confira o post O que fazer em Águas Calientes – por Em Algum Lugar do Mundo.
Chegamos no hostal, fizemos o check-in, subimos para o quarto, tomamos banho e quando olhamos no relógio já era quase meia-noite. Detalhe, o primeiro ônibus que sobe para Machu Picchu parte às 5:30. Como queríamos ir nele, tivemos que madrugar para garantir.
Às 4h da manhã o despertador tocou. Se fosse em uma outra ocasião, certamente eu estaria bem “p” da vida por ter dormido tão pouco. Mas aquele dia foi diferente. Mesmo com muito sono, eu estava bem animado! (não é todo dia que a gente visita Machu Picchu, né? 😂)
Lá fora, a chuva caía forte. Esta foi a primeira vez que pensei “ainda bem que vamos de ônibus“.
Leia também: Guia completo de Cusco
Machu Picchu: subindo!
Na recepção do Hostal Waynapata, havia um funcionário acordado que nos entregou nosso kit lanche. Como não tomaríamos o café da manhã (que nem estava incluso na nossa diária), compramos um lanchinho no próprio hostal para levar para Machu Picchu.
Chegamos no ponto de saída dos ônibus uns 40 minutos antes da partida do primeiro e já tinha gente na fila.
Mais à frente, o pessoal que iria encarar as escadarias à pé colocava suas capas de chuva e seguiam em direção à trilha, sumindo na escuridão.
Grande parte dos turistas saem de madrugada para Machu Picchu, então é bem comum que hotéis ofereçam lanches para que seus hóspedes levem. Alguns hotéis podem cobrar por esse “adicional”. No nosso caso, pagamos 15 soles por pessoa pelo kit, que vinha com pão com queijo, frutas, biscoitos, barra de cereal, balas e suco.
Vendo o pessoa com suas lanterninhas partindo trilha afora no meio do breu e debaixo de uma forte chuva, pela segunda vez pensei: “que bom que vamos de ônibus!” hehe
Às 5h30 começavam a subir os primeiros ônibus. Embarcamos às 5:24 e em cerca de 25 minutos já estávamos descendo próximo aos portões de Machu Picchu.
Como falei no post “7 macetes simples que podem salvar a sua viagem” (leitura obrigatória, viu?), dá para ir de Águas Calientes à Machu Picchu à pé encarando uma escadaria sinistra ou de ônibus.
Nós subimos de busão e depois retornamos pelas escadas para conhecer o caminho (e economizar alguns dólares! 😅).
Guia é mais do que obrigatório, é essencial!
Descemos do ônibus e a chuva tinha diminuído bastante. Bom sinal!
Enquanto aguardávamos nossos amigos Fábio e Mônica (levesemdestino.com) que escolheram subir pelas escadas, ficamos vendo a cara de cansaço da maioria dos aventureiros que chegavam depois de encarar os degraus.
O pessoal nem acreditava quando via o final das escadas. Todos com aquelas capas de chuva fininhas, mais molhados do que secos, e suando litros. A primeira coisa que alguns faziam era procurar um lugar para sentar um pouquinho e recuperar o fôlego.
Esta foi a terceira vez que pensei: “valeu muito a pena ter comprado a passagem de ônibus“!
Passado um tempo, nossos amigos chegaram.
A ideia inicial era entrar no Parque o quanto antes para ver os primeiros raios de sol iluminando a cidade perdida. Mas, com o tempo fechado, isso caiu por terra.
Já que não era necessário muita pressa, tiramos um tempinho para ir ao banheiro antes de entrar.
Se ligue!
Esta questão do banheiro é uma dica bem importante! Dentro de Machu Picchu não tem nenhum banheiro, então, se você precisar se aliviar, a única opção é utilizar os (únicos) banheiros que ficam de fora do Parque.
Lembrando que uma vez que você ingressa no Parque, não poderá retornar, e para chegar até o final dos circuitos, passará por um caminho longo que leva algumas horas.
Então, antes de entrar, pense duas vezes se não é o caso dar um pulinho no banheiro.
O banheiro é pago e custa 2 soles. Por lá há também um guarda volume (pago, é claro! kkk).
Depois, fomos atrás de um guia. Tarefa super fácil, já que na entrada do Parque ficam vários deles oferecendo seus serviços.
Nós conversamos com uma simpática guia e acabamos fechando com ela. O tour privado custou 150 soles para nosso grupo, o que dá mais ou menos 156 reais (lembrando que estávamos em 4 pessoas).
Machu Picchu é um lugar lindo, que só a vista já vale a pena. Mas, para que você possa entender melhor cada construção e não deixar os detalhes passarem despercebidos, um guia é essencial.
Antes era possível entrar em Machu Picchu sem guia, mas com as novas regras de 2019, o guia passou a ser obrigatório.
Enfim: Machu Picchu!
O momento mais aguardado dos últimos dias: entramos em Machu Picchu!
Seguimos atrás da nossa guia por um caminho gramado, até que um dos lugares mais místicos do mundo se revelou na nossa frente sem a menor cerimônia.
A neblina fluía rapidamente entre as paredes de pedras e passava ligeira por dentro das janelas e portas das imensas construções. Vez ou outra encobria a cidade e tudo o que enxergávamos era a silhueta dos muros e casas ou não víamos nada.
Com tanta neblina, também não vimos o nascer do sol (que deve ser um espetáculo), mas de certa forma, estar entre as nuvens deu um toque especial e misterioso à paisagem.
Bom, neste ponto do relato, eu poderia tentar explicar o que vi e senti naquele momento com um monte de adjetivos clichês.
Mas vou resumir essa parte em uma só frase: Machu Picchu é realmente tudo o que dizem.
Estar lá e imaginar toda a história que se passou entre aqueles estreitos corredores mexe com nosso imaginário. É incrível!
Fomos acompanhando a guia e conhecendo as principais atrações.
INTIHUATANA
Em quéchua, Intihuatana significa “lugar onde se amarra o sol”. Este imenso bloco cuidadosamente entalhado era o relógio solar dos incas.
Curiosidade: em 2003, durante a gravação de um comercial da Cusqueña (uma das principais marcas de cerveja do Peru), um equipamento de filmagem caiu sobre o relógio solar e danificou uma de suas extremidades. Este fato motivou o governo Peruano a enrijecer as regras de circulação em Machu Picchu.
TEMPLO DO SOL
O Templo do Sol é uma construção erguida sobre uma gigante pedra e possui formato semi-circular. No meio do templo há um altar também entalhado em pedra e, nas paredes, duas janelas estrategicamente posicionadas para receber os raios solares no solstício de inverno e de verão.
Na parte inferior do templo há uma pequena gruta, que ao que tudo indica servia como um mausoléu. Acredita-se que a múmia de Pachacútec, um dos principais imperadores incas, era conservada neste local.
TEMPLO DAS TRÊS JANELAS
Não muito distante da praça principal de Machu Picchu está o Templo das Três Janelas.
As 3 imensas janelas possuem um significado próprio: uma representa a vida espiritual, outra representa a vida material e a última se relaciona à vida interior.
Na foto acima é possível ver duas das janelas do templo, a terceira não apareceu na foto, mas está mais à direita.
As janelas dão vista ao Putucusi, uma das montanhas sagradas.
TEMPLO DO CONDOR
O condor é um dos animais sagrados para os incas. Segundo a crença, ele é responsável por levar as almas dos mortos para o “céu”.
Por esta função especial, o condor ganhou um destaque em Machu Picchu. Existe um templo só para ele e, inclusive, os incas entalharam uma pedra em sua homenagem.
Usando a imaginação você conseguirá ver a cabeça e o corpo do condor na foto acima.
O trajeto todo dentro do Parque com a guia durou pouco mais de 2h.
À medida que fomos passando pelas vielas e construções, ela ia apontando outros lugares para que, quando voltássemos pela segunda vez, pudéssemos explorar melhor. (Pela regra de quando fomos, poderíamos entrar e fazer todo o percurso de Machu Picchu duas vezes. Fizemos uma com guia e outra sem)
No final do tour nos despedimos dela e nos preparamos para a segunda entrada.
Com as novas regras, não há mais a possibilidade de reentrar em Machu Picchu. Você só poderá fazer este trajeto uma vez 😕
Caso você queira fazer o percurso duas vezes, terá que comprar dois ingressos.
Leia as regras atualizadas de Machu Picchu.
Depois de conhecermos a cidade pela primeira vez, fomos carimbar os nossos passaportes!
Este carimbo épico está disponível em um local pertinho do banheiro (e é de graça!). Nós mesmos carimbamos nosso passaporte, mas às vezes fica um funcionário do Parque desempenhando essa função.
Felizes da vida com o carimbo, voltamos para o Parque.
Agora, já sem a guia, ficamos mais à vontade para fotografar mais e curtir a vista clássica de Machu Picchu.
Percorremos lugares que não tínhamos ido da primeira vez, retornamos a alguns outros em que já havíamos passado e também encontramos moradoras locais: as lhamas.
As fofas lhamas de Machu Picchu sempre roubam a cena por onde passam. Elas são dóceis e super curiosas, mas ainda assim são lhamas. Se você folgar com alguma, facilmente ela cuspirá no seu rosto. Todo cuidado é pouco!
Tiramos boas fotos com as lhaminhas e caminhamos para o final do nosso passeio. Já eram quase 13 horas, o tempo estava fechando novamente e a fome dava as caras.
O caminho de volta, como já disse, foi pelas escadarias.
Descendo! De Machu Picchu à Águas Calientes pelas escadas
A descida é bem tranquila, mesmo com os vários e vários degraus.
No final ainda passamos em um pontilhão sobre o rio Urubamba. Como o volume de água estava muito forte, rolou até um friozinho na barriga ao atravessá-lo.
Ah! É neste caminho também que está o letreiro escrito “Machu Picchu”, que muita gente fala que não viu.
Quando já estávamos próximos de Águas Calientes a chuva veio com tudo. Tiramos nossas capas de chuva que mais pareciam sacos de lixo gigantes e apertamos o passo.
Chegamos no Hostal Waynapata bem molhados! Trocamos nossas roupas e fomos para um restaurante.
O almoço, em um dos restaurantes do centrinho, custou 47 soles (dois pratos bem servidos e cerveja).
Comemos, conversamos sobre a sorte imensa de só ter chovido quando já estávamos fora de Machu Picchu (amém!) e quando vimos já era hora de pegar o trem novamente…
Fizemos o mesmo trajeto Águas Calientes – Ollantaytambo, só que agora de dia. O trem partiu às 16h20.
De Ollanta para Cusco, fomos em um transfer contratado com o Fermin, um agente de turismo com quem fechamos todos os passeios.
Às 21h já estávamos novamente no nosso hotel, dividindo uma pizza e nos preparando para o último passeio em Cusco: Maras e Moray!
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Quanto custa conhecer Machu Picchu?
Esta é uma dúvida frequente! Todos falam que Machu Picchu é caro, mas caro quanto?
Bem, existem várias formas de conhecer Machu Picchu: tour em grupo saindo de Cusco, tour em grupo saindo de Ollanta, Trilha Inca, por conta própria e outros.
Os gastos relacionados abaixo foram os que tivemos fazendo tudo por conta própria.
*Os valores são para 1 pessoa e referentes à março/2018 – inclusive as conversões
- Trem ida e volta saindo de Ollantaytambo: 90 dólares (316 reais)
- Ingresso Machu Picchu: 152 soles (156 reais)
- Estadia de 1 noite no hostal Waynapata: 76 reais a diária para o casal (38 reais por pessoa)
- Lanche que levamos para Machu Picchu (comprado no hostal): 15 soles (16 reais)
- Ônibus de Águas Calientes para Machu Picchu (só ida): 12 dólares (42,25 reais)
- Guia para um grupo de 4 pessoas: 37,50 soles por pessoa (39 reais)
- Banheiro em Machu Picchu (2x): 4 soles (4,10 reais)
- Almoço: 47 soles para dois (peixe frito, arroz e salada + 1 garrafa de cusquenha) – 23,5 soles por pessoa (24,50 reais)
- Transfer de Ollantaytambo para Cusco: 20,00 soles (21 reais)
Total: 656,85 reais por pessoa
Nos gastos aí de cima, não está incluso o transfer de Cusco para Ollantaytambo, porque no dia que pegamos o trem para Águas Calientes fizemos o passeio do Vale Sagrado, e no final já ficamos em Ollanta, ao invés de retornar para Cusco com o nosso grupo.
Assim economizamos tempo e uns trocados.
Confira o post “Vale Sagrado: tudo sobre as principais ruínas incas!“, para entender melhor como fizemos.
Machu Picchu com agência
Nós optamos por fazer tudo por conta própria. Compramos os ingressos do trem e de Machu Picchu pela internet, trocamos o voucher em Cusco, pegamos o trem, reservamos hotel, contratamos o guia na portaria do Parque e depois retornamos. Isso envolveu um pouco de planejamento.
Mas se por qualquer motivo você não quiser fazer tudo isso por conta própria, poderá comprar pacotes que podem incluir toda esta logística ou parte dela.
Uma das opções confiáveis para reservar com antecedência é a Denomades, que oferece os passeios em parceria com as melhores agências do Peru e de outros países da América do Sul, sem cobrar mais caro por isso.
Confira alguns dos pacotes oferecidos:
Machu Picchu By Car – inclui o transporte entre Cusco e a Hidroelétrica (ida e volta), refeições, hospedagem em Aguas Calientes, bilhete de entrada e tour guiado em Machu Picchu.
Trekking Salkantay – inclui o transporte até o início da trilha, alojamento, refeições, guia e entradas para a rota Salkantay e Machu Picchu.
Valle Sagrado dos Incas e Machu Picchu – inclui tour guiado pelo Valle Sagrado saindo de Cusco, trem (ida e volta) entre Ollantaytambo e Aguas Calientes, ida e volta de ônibus entre Aguas Calientes e a cidadela de Machu Picchu, bilhete de entrada em Machu Picchu e guia e retorno para Cusco.
Confira todas as outras opções de passeios e trekkings até Machu Picchu aqui.
Todos os passeios que fizemos em Cusco nós fechamos com o Fermin, um peruano que trabalha com turismo na cidade. Ele também faz pacotes para Machu Picchu, e caso você se interesse, o contato dele é: +51 9 8449-5553 (WhatsApp)
Onde ficar em Águas Calientes?
Águas Calientes vive de turismo, por isso oferece inúmeras opções de hospedagem. Tem opções para todos os gostos e bolsos.
Veja nossas sugestões de hotéis na cidade:
Quero economizar (💲)
Se você está viajando no modo econômico, o Hostal Waynapata pode ser uma boa opção.
Nós ficamos nele uma noite em um quarto minúsculo, mas, para quem queria só um chuveiro quente e uma cama para algumas horas, valeu a pena.
Reserve pelo BookingOutra opção: Perumanta B&B.
Quero conforto (💲💲)
Vendo as fotos do Casa Andina no booking, ficamos com vontade de ficar lá. O hotel parece ser bem confortável e alguns quartos tem vista para o rio. No final, como quase não ficaríamos dentro do hotel, optamos por economizar… mas fica aí uma boa indicação!
Reserve pelo BookingOutra opção: Jaya Machupicchu
Dinheiro não é problema (💲💲💲)
Você pode gastar mais para se hospedar em um hotel de luxo? Então escolha o Belmond Sanctuary Lodge e vivencie a experiência de se hospedar na própria montanha de Machu Picchu com todo o conforto possível. (Depois venha aqui nos contar sua experiência, ok?)
Reserve pelo BookingOutra opção: El Mapi
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4 Comments
Belas paisagens, voces viajaram em que mÊs?
Oi Ana Paula, tudo bem?
Fomos em março! 🙂
Olá, boa noite! Amei as dicas. Me tira uma dúvida. O ingresso do trem etc também podem ser pagos em soles ou apenas em dólares?
Olá, Pedro!
Atualmente, o Boleto de Machu Picchu pode ser pago em soles ou no cartão (não pode pagar em dólar).
Já o ingresso do trem só pode ser pago em dólares ou no cartão (não pode pagar em soles).
Abraços