Não tinha como ser diferente! Depois de ficar babando em várias fotos do Salar enquanto montávamos o nosso roteiro, fazer a Travessia do Salar de Uyuni era uma das partes mais esperadas do nosso mochilão.
Enfim chegou o grande dia!!!
Este é o primeiro post de uma série de três sobre a nossa aventura pelo Salar de Uyuni. Será um post pra cada dia, assim, poderemos passar todos os detalhes para você que vai fazer a travessia saber tim-tim-por-tim de tudo o que te espera nesse passeio inesquecível.
Pra quem chegou agora, no nosso mochilão pela América do Sul fizemos o tradicional Chile – Bolívia – Peru, em 32 dias.
O primeiro dia da travessia do Uyuni foi também a nossa despedida do Atacama e o início da nossa jornada pela Bolívia.
Leia também: Salar de Uyuni: tudo o que você precisa saber sobre a travessia
Fechando o passeio
Fizemos a travessia pelo Salar de Uyuni com a empresa Lithium Aventura.
De forma geral, o passeio correu muito bem. O veículo utilizado foi um 4×4 e os alojamentos superaram minhas expectativas (que não eram tão altas, admito). As refeições foram simples mas saborosas (exceto a carne servida no almoço do último dia 😅).
Nosso guia, Ruben, era boliviano, não muito falador, mas gente boa. Ele dava algumas explicações sobre os lugares e nos auxiliava no que fosse preciso, além de preparar as nossas refeições.
Como não tivemos qualquer problema com a empresa e também por ela ter uma boa avaliação no TripAdvisor, indico a agência Lithium. Só não espere muito conforto, afinal essa nem é a pegada do passeio!
Caso queira reservar o tour com antecedência, indicamos a empresa Denomades, que oferece os passeios em parceria com as melhores agências Chile e de outros países da América do Sul, sem cobrar mais caro por isso.
O tour tradicional de 3 dias (saindo de San Pedro) vendido pela Denomades custa em média 168 dólares, e é operado por empresas de confiança, como a Cruz Andina ou a World White Travel. Nós pagamos 165 dólares (em 2018!), mesmo negociando um ‘desconto’ pessoalmente na agência. Confira todas as opções oferecidas pela Denomades aqui e economize tempo!
Outra empresa de confiança é a Destino Chile, uma agência brasileira focada em atender brasileiros e que possui nota máxima nas avaliações do TripAdvisor!
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As orientações prévias sobre o tour eram:
- Levar pelo menos 1 galão de 6 litros de água por pessoa.
- Trocar e levar pelo menos 300 bolivianos por pessoa para pagar a taxa no Parque (150 bol) e na ilha de Incahuasi (30 bol), banho nos alojamentos ou comprar alguma lembrancinha.
- Levar alguns lanches como biscoitos, salgadinhos e barrinhas de cereal.
- Levar roupas adequadas para o frio e também para o calor + óculos de sol + chapéu/boné.
- Levar protetor solar e labial.
- Levar papel higiênico e lenço umedecido (não se esqueça!)
Adeus, Atacama!
O primeiro dia de travessia do Salar de Uyuni foi o 7º dia da nossa viagem.
Depois de rodar o Atacama pra cima e pra baixo durante 6 (intensos) dias e ainda por cima ter escalado o vulcão Lascar e feito o tour noturno no dia anterior, acordamos cedo e bem animados para o início da viagem.
Como neste dia o café da manhã já estava incluído, nem nos preocupamos com isso. Simplesmente levantamos, juntamos todas as nossas coisas e fomos para a porta do hostel esperar o pessoal da agência.
Como combinado, às 7h30 uma van chegou para nos buscar.
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Eu fiquei até um pouco confuso porque estava pensando que chegaria um 4×4 . Mas o que acontece, na verdade, é que a van reúne a galera e leva todo mundo até a fronteira Chile/Bolívia e, só depois de atravessar para o lado boliviano é que o pessoal é dividido em grupos de 5 ou 6, que vão nos 4×4.
Saímos de San Pedro, rodamos um pouco pela rodovia e fizemos a primeira parada no mirante para o vulcão Licancabur. Nós já tínhamos parado naquele exato lugar no tour do Salar de Tara, mas mesmo assim resolvemos enfrentar o frio e fazer mais algumas fotos 😀
O céu estava incrivelmente azul e ver aquela paisagem surreal foi a melhor forma de nos despedirmos do Atacama.
Depois de muitos cliques, retornamos para a van e seguimos viagem. A próxima parada já estava bem pertinho: o posto de imigração.
Passando pela imigração
Chegamos na imigração e nos deparamos com uma fila de pelo menos umas 6 vans.
Ok, sem problemas. O pessoal da agência aproveitou este tempinho para servir nosso café da manhã, ali mesmo, ao lado da fila. kkk
Eles montaram uma mesa com muita coisa gostosa. Tinham pães, queijo, frios, biscoitos, frutas, suco, café, doce de leite, chá e mais algumas outras coisas que não me recordo no momento
Depois que tomamos o café retornamos para o calorzinho da van, já que do lado de fora ventava muito e não estava lá muito agradável.
Esperamos mais algum tempo e enfim chegou nossa vez. Já dentro do galpão, descemos da van e seguimos para uma outra fila, onde apresentamos nosso passaporte, recebemos o carimbo de saída do país e seguimos para a imigração boliviana.
A van nos levou até os carros que fariam parte do nosso comboio – eram 3 – e descarregamos nossa bagagem. Dali, fomos orientados a nos dirigir para o posto boliviano para carimbarmos nossa entrada no país.
Ali mesmo já dava pra notar a diferença de desenvolvimento entre o Chile e a Bolívia. Enquanto o posto chileno tinha uma estrutura legal, o posto boliviano era uma casinha sem pintura e bem pequena.
Neste momento rolou uma expectativa. Como todo mundo sabe (ou pelo menos deveria saber) o Brasil faz parte do Mercosul, e por causa disso todos os brasileiros tem livre e gratuito acesso a todos os países da América do Sul que fazem parte do bloco econômico. Mesmo assim, tínhamos lido relatos de cobrança ilegal de taxas na entrada Bolívia.
A título de conhecimento, somente a Venezuela não faz parte do Mercosul – está suspensa por tempo indeterminado.
Enquanto aguardávamos a nossa vez na fila, bolei o plano: se os guardinhas nos cobrassem a propina, iria explicar sobre o Mercosul pra eles, e se isso não funcionasse, chamaria a polícia boliviana, ou melhor, sairia correndo e entraria ilegalmente na Bolívia.
Mentira! 😂😂😂 Se realmente eles não “se lembrassem” do Mercosul eu iria simplesmente pagar a maldita taxa para não ser impedido de entrar no país kkkk.
Bom, chegou a nossa vez! Fomos atendidos por um policial boliviano bem simpático e que aparentemente gostava de brasileiros, daí não tive que colocar meu plano em ação. Ainda bem! 😅
Carimbo novo no passaporte, voltamos para onde os carros estavam estacionados e onde os guias estavam arrumando tudo.
A última coisa pra fazermos antes de cair na estrada era passar na aduana boliviana. Lá preenchemos algumas declarações sobre nossa bagagem, fomos liberados e seguimos viagem.
Iniciando a travessia do Salar de Uyuni
Nossos mochilões e garrafas de água já estavam todos sobre os carros. Um dos guias pegou então um papelzinho e começou a ler a divisão dos grupos.
No nosso grupo ficamos eu, a Geisi, o Fábio e a Mônica (que fizeram todo o mochilão com a gente), mais um brasileiro e uma alemã.
Grupos separados, tudo pronto, era hora de partir. Seguimos por uma estrada de terra até a próxima parada, que era a entrada do Parque Nacional da Fauna Andina Eduardo Avaroa.
Aqui é necessário gastar seus primeiros bolivianos: a entrada custa 150 bols por pessoa.
Importante: guarde bem o ingresso que você recebe lá, ele será necessário na saída do parque.
Laguna Blanca
Já com nossos ingressos, seguimos por alguns minutos até a primeira atração natural do tour: a Laguna Blanca.
Essa laguna veio pra mostrar que os lugares que conheceríamos a partir dali seriam realmente fantásticos!
Pense em um gigantesco lago com mais de 6km de comprimento refletindo imensos vulcões e montanhas que estão ao seu redor! Esta é a legítima descrição da Laguna Blanca.
E o nome dela não é em vão: a água tem uma cor esbranquiçada por causa da concentração de determinados tipos de minérios que ela tem.
Mesmo com muitos minerais em sua composição, observamos algumas aves se alimentando dentro da laguna e também ao seu redor.
Aqui vale ressaltar outra grande diferença que vi entre o Chile e a Bolívia. No Atacama, quase nunca podemos andar nas margens das lagoas, sempre ficamos em caminhos delimitados por pedras. Os guias explicam que a restrição é para a preservação do ecossistema, sobretudo das aves que nidificam no entorno das lagunas. Já na Bolívia o acesso é liberado (ou se não é, eles não fiscalizam).
Bom, espero que um dia os bolivianos se deem conta de tudo o que eles tem e desenvolvam o mesmo grau de consciência ambiental que os chilenos…
Laguna Verde
A poucos quilômetros da Laguna Blanca encontra-se a Laguna Verde.
Esta é outra preciosidade boliviana!
A Laguna Verde recebe este nome por possuir uma cor verde (bem óbvio né? kkk). Diferentemente da Laguna Blanca, devido a presença de chumbo, magnésio, carbonato de cálcio, arsênico e outros minérios, ela não abriga qualquer tipo de vida.
Curiosidades:
- a Laguna Blanca se separa da Laguna Verde por uma estreito trecho de terra.
- este lugar fica a mais de 4200 metros de altitude.
- Não é sempre que você verá a laguna verdinha, pois depende de três fatores para isto acontecer: pouco vento, ângulo de incidência dos raios solares e céu sem nuvens.
- a Laguna Verde fica aos pés do vulcão Licancabur, que chega a altura de 5.920 metros.
Fizemos algumas fotos e novamente o vento frio nos fez voltar para o carro.
Deserto de Dalí
Mais 40 minutos de estrada e chegamos no famoso Deserto Salvador Dali.
O nome correto deste lugar, na verdade, é Pampa Jara, mas, por causa de várias rochas vulcânicas com formatos surrealistas que estão espalhadas por lá, o apelido “Deserto de Dalí” acabou pegando.
Depois de algumas fotos e muita poeira, já era hora de seguirmos para a próxima parada: Termas de Polques.
Termas de Polques
As termas de polques são piscinas de águas termais construídas em meio ao Salar de Chalviri. A vista que se tem da Laguna Salada, que fica bem em frente das termas é hipnotizante!
A água tem uma temperatura agradável, que gira por volta de 30 graus. Já do lado de fora, o vento frio é de cortar!
Para desfrutar da água quentinha, além de coragem para enfrentar o frio que faz de fora, é necessário desembolsar 6 bolivianos (mais ou menos R$3,00).
Por lá há uma estrutura simples de vestiários para os turistas se trocarem.
Como eu já tinha aproveitado as piscinas termais no passeio dos Geysers el Tatio, dessa vez resolvi não entrar. Ficamos só tirando fotos e admirando a paisagem.
Se você pensa em entrar nas termas, saia já de San Pedro de Atacama vestido(a) com a roupa de banho e leve uma troca de roupa íntima e sua toalha dentro mochila de ataque. Lembre-se que durante a travessia do Salar de Uyuni o seu mochilão (ou mala) estará sobre o carro e, tudo o que você precisará durante o dia deve estar de fácil acesso na mochila de ataque, ok?
O guia nos deixou sozinhos por lá para que pudéssemos nadar (ou não) e disse que nos esperaria em uma espécie de restaurante mais acima. Lá ele prepararia nosso almoço.
Ficamos uns 20 minutos nas termas e depois esfomeados corremos para o restaurante.
A tensão novamente era grande, ninguém tinha noção do que o motorista iria cozinhar e muito menos se ele realmente sabia cozinhar bem.
Foi então que, contrariando todas as expectativas e alguns relatos que tínhamos lido sobre a comida na travessia do Uyuni, nosso guia trouxe um banquete: purê de batatas, legumes cozidos, uma saladinha com alguns pedaços de queijo e uma porção de filé de frango por pessoa. Pra acompanhar, água e coca-cola.
A comida não era farta, mas estava bem gostosa e todos ficamos satisfeitos.
Informação importante: no restaurante tem banheiro!
Geysers Sol De La Mañana
Cansaço acumulado + noite mal dormida + almoço + altitude = lomba. Seguimos viagem com todo mundo bem cansado e sonolento.
Levamos cerca de 30min para chegar na próxima parada, que eram os Geysers Sol de la Mañana. Quando chegamos, levamos alguns segundos para processar a ideia de que teríamos que descer do carro novamente. Mas, como tudo era imperdível, fizemos um esforço e descemos para conhecer os famosos geysers (com exceção da Mônica, que ficou tirando um cochilo no carro 😴).
Os Geysers Sol de la Mañana não estavam tão intensos e tão altos como os Geysers el Tatio, do Atacama. Talvez pelo horário, e também pelo vento forte, a fumaça estava baixa e sendo soprada para o lado!
Excelente momento para fazer uma foto assim:
Ops! 🤣 Eu quis dizer assim:
Brincadeiras à parte, é necessário ter muito cuidado nesta etapa do passeio, porque as poças de lama dos geysers são ferventes e se alguém cair nelas, já sabe o que pode acontecer né? Até mesmo o vapor pode queimar!
Diferentemente dos Geysers el Tatio, aqui não há delimitação de onde podemos pisar, existe somente uma placa indicando para as pessoas não chegarem perto do vapor. Então, seja cauteloso(a) e não se arrisque.
Laguna Colorada
De todas as lugunas que eu tinha visto no Atacama e no começo deste tour, nenhuma chegou aos pés da beleza da Laguna Colorada.
Primeiramente porque ela é vermelha!!!
Veja só, tem algo mais surpreendente que uma lagoa vermelha gigantesca cheia de montanhas nevadas em seu entorno?
Bem, eu diria que tem sim: uma laguna vermelha, gigantesca, cheia de montanhas nevadas em seu entorno e repleta de flamingos!! 😮
Exatamente isso! A cor da água é avermelhada por causa sedimentos e micro-organismos também avermelhados que se proliferam na lagoa. E estes micro-organismos são a base da alimentação de três espécies de flamingos diferentes! Quando os flamingos comem os bichinhos, acabam absorvendo a pigmentação deles e desenvolvem a plumagem vermelha!
De frente àquela Laguna deslumbrante, observando e fotografando flamingos em bando, me senti como se estivesse em um programa da Discovery Channel! Ou melhor, me senti o próprio fotógrafo da Discovery Channel! Pena que não estava munido de uma lente com um zoom melhor…
Espero que as fotos abaixo transmitam um pouquinho da beleza de tudo o que presenciamos:
Mesmo com o frio e a ventania, passamos cerca de 40 minutos admirando aquele lugar. O silêncio contagiava nosso grupo e ninguém conseguia pronunciar uma palavra, ficávamos somente admirando aquele visual inesquecível.
Com o passar do tempo, tivemos que seguir, não tinha outra forma. Fomos caminhando pela margem da laguna até um ponto mais a frente onde o nosso guia nos esperava.
Um fato engraçado que aconteceu comigo lá foi que resolvi pegar a GoPro pra fazer uma selfie com os flamingos… mas, como nem tudo dá certo sempre, a GoPro caiu exatamente em um monte de excremento de flamingos! E saiba que cocô de flamingo gruda nas coisas de uma forma “indesgrudável” kkk… e como recordação, até hoje tem sujeira de flamingo no bastão da nossa GoPro kkk
Entramos no carro com a intenção de ir direto para o alojamento, onde passaríamos essa primeira noite. Só que, o que ninguém esperava, é que a poucos metros da laguna colorada estaria um bando de lhamas. E, assim como os flamingos, as lhamas são irresistíveis – e fotogênicas!
Lógico que eu não poderia perder esta oportunidade e pedi para o motorista parar. Fiz todo mundo descer do carro para que eu também pudesse descer (estava no fundão rsrs) e fui fazer umas fotos dos bichinhos. Ok! Agora sim poderíamos ir para o alojamento.
Dormindo em Villamar
Villamar é uma vilinha no meio do nada e protegida por paredões rochosos. O lugar é extremamente simples, as ruas são de terra e as casas não tem pintura.
Nosso alojamento seguia o mesmo padrão. Na verdade eram dois alojamentos e cada um tinha vários quartos. Em um dos alojamentos ficava o chuveiro e no outro uma área de alimentação comum.
Lá, o nosso grupo ficou junto em um mesmo quarto.
A cama era confortável e os cobertores foram suficientes. (Ainda bem, porque nem em sonho existiria calefação por naquele lugar!)
O banho estava ok e, pra felicidade geral, a água era quentinha!
Como tinha muita gente utilizando um mesmo banheiro, rolava uma filinha e o chuveiro não era tão limpo assim (pra ser sincero, deixei para tomar banho bem depois do pessoal e peguei o ambiente bem sujo!).
Mesmo assim, com toda a precariedade do lugar, achei que estava excelente se comparado ao que eu esperava encontrar.
Sobre a alimentação, antes do jantar, rolou um chazinho com biscoitos para disfarçar a fome.
E o jantar seguiu o mesmo esquema do almoço: cada guia serviu o seu grupo.
De entrada teve uma sopa de frango e legumes e o prato principal foi macarrão e carne. Novamente a comida estava bem gostosa.
Depois do jantar, a galera se reuniu no quarto para organizar as coisas e eu ainda me agasalhei e saí para fazer umas fotos do céu!
A foto acima foi a última que fiz naquele dia, e também foi a imagem que ficou na minha cabeça antes de fechar os olhos e dormir…
Tantos lugares, tantas histórias e só tínhamos rodado por 1 dia! Ainda nos faltava um dia e meio de viagem e o Salar ainda estava por vir! 😃
Quer saber como esta viagem continua? Confira o post “Salar de Uyuni – Segundo dia da travessia“
2 Comments
Flavio, tudo bem?
Eu estou organizando uma viagem em dezembro para o Salar e seu post me fez ficar com mais certeza ainda de que vai ser uma viagem incrível!
Uma pergunta: durante a sua viagem pelo atacamma e pelo salar voce notou muitas mulheres viajando sozinhas? Acha que é uma viagem tranquila para se fazer sem companhia?
Tambem fiquei com duvida em relacao ao mochilao durante a viagem pelo Salar: qual o tamanho da sua mochila? Teve algum problema com ela durante a viagem no 4×4?
Muito obrigada!!
Olá, Laura! Tudo joia?
A resposta para a primeira pergunta é sim. Vimos bastante pessoas fazendo esta trip desacompanhadas. Nosso grupo, inclusive, tinha uma alemã viajando sozinha. Ela fez o salar com a gente e depois seguiu para La Paz para ficar um mês estudando espanhol por lá.
Sobre a minha mochila, não tive nenhum problema com ela não. O segredo é separar as suas coisas do dia a dia e levar em uma mochila de ataque com vc dentro do veículo. O restante fica no mochilão, que é colocado sobre o 4×4.
As nossas mochilas tem 60 litros e eu achei que foi o suficiente para 32 dias de viagem. Já a minha mochila de ataque tem 30l.
Abraços!