“El valle sigue el curso del río Urubamba y sus tierras son muy fértiles. Más abajo ustedes pueden ver el pueblo de Taray ” – Do alto de um mirante, nossa guia explicava toda a história e geografia do Vale Sagrado dos Incas.
Enquanto isso, nós e mais uma meia dúzia de turistas percorríamos com o olhar toda a extensão daquele rio que seguia entre campos de cultivo até sumir atrás das colinas verdes.
Apesar de estar um dia fechado, as nuvens escuras que escondiam os picos das montanhas ajudavam a compor aquela paisagem, dando um ar de mistério ao Vale Sagrado do Incas.
O visual, mais uma vez, era lindíssimo!
Aquela era a nossa primeira parada do tour que duraria o dia todo. E só pelo que eu via dali do alto daquele mirante, já podia imaginar que todos os relatos que eu tinha lido sobre o Vale não tinham exagerado: tirar um tempo do roteiro para conhecer a região do Vale Sagrado dos Incas era mesmo obrigatório!
Neste post você descobrirá por que o Vale Sagrado é um destino que não pode ficar de fora do seu roteiro e verá nos detalhes como foi a nossa experiência de um dia.
Leia até o final para pegar todas as dicas sobre o tour!
E se você ficar com alguma dúvida, ou se quiser compartilhar com a gente a sua experiência, deixe um comentário!
Sobre o Vale Sagrado dos Incas
O Vale Sagrado dos Incas acompanha todo o leito do Rio Urubamba, sendo formado pelas terras férteis que ficam aos pés das gigantescas montanhas que cercam toda a região.
O Vale recebe o nome de “Sagrado” por dois motivos:
Misturando astrologia com religião, os incas acreditavam que o percurso do rio era o reflexo na Terra do “caminho das estrelas”, também conhecido como o “rio que flui no cosmo”, ou seja, a Via Láctea.
O segundo tem ligação com a fertilidade das terras. De acordo com as crenças andinas, o Vale Sagrado foi dado aos homens por Pachamama, a deusa da terra, para que ali eles cultivassem e provessem os seus alimentos.
Certo é que a fertilidade das terras que acompanham o rio foi um fator determinante para a prosperidade dos povos incas. Nas terras eram – e ainda são – cultivadas várias espécies de milho (inclusive o milho branco gigante), batatas, coca e vários outros tipos de legumes e frutas.
No mapinha acima dá pra ver as ruínas de Pisac, de Ollantaytambo e a cidade de Cusco. O Vale Sagrado localiza-se no triangulo formado por estes três lugares.
Machu Picchu também está representado lá no alto do mapinha. Contudo não há uma estrada que liga Ollantaytambo até a famosa cidade Inca, já que Machu Picchu se encontra em uma área de difícil acesso e protegida por uma floresta densa e fechada.
Então, existem basicamente duas formas de chegar na Cidade Perdida dos Incas: de trem ou caminhando.
LEIA MAIS: Machu Picchu – 7 macetes simples que podem salvar a sua viagem
Quais são as principais atrações do Vale Sagrado dos Incas?
O Vale Sagrado é imenso e toda a sua extensão foi povoada e explorada pelos incas.
Em pontos especiais, onde os incas julgavam ideais para observar o céu, fazer pesquisas com cultivos, montar bases militares ou mesmo adorar aos deuses, foram erguidas fortalezas, templos e cidades.
Por este motivo, o Vale é repleto de sítios arqueológicos que merecem mais do que uma visita corrida.
Como o Vale Sagrado é muito grande, o ideal é separar 2 dias pelo menos para conhecer o básico! (Falo mais sobre roteiro em um instante 😉)
As principais atrações turísticas do Vale Sagrado são:
- O sítio arqueológico de Pisac (e a cidade de Pisac – com seus mercados de artesanato)
- O sítio arqueológico de Ollantaytambo (e a cidade de Ollantaytambo)
- As ruínas de Chinchero (e o vilarejo)
- O sítio arqueológico de Moray
- As salineiras de Maras
Geralmente todos esses lugares são visitados em um tour de um dia – o que eu não aconselho.
Os sítios arqueológicos de Tipón, Pikillacta e o vilarejo de Andahuaylillas também fazem parte do Vale Sagrado. Mas estes lugares não são incluídos na programação turísticas que as agências vendem como “Tour pelo Vale Sagrado”. Na maioria das vezes eles entram em um tour menos conhecido, chamado “Vale Sul“.
Geograficamente, Cusco também faz parte do Vale Sagrado dos Incas, porém, assim como o Vale Sul, as ruínas da cidade e as que ficam mais próximas à ela são visitadas em tours específicos. O mesmo ocorre com Machu Picchu.
LEIA MAIS: Vale Sul – por que os turistas não visitam Tipón, Pikillacta e Andahuaylillas?
Roteiro para o Vale Sagrado dos Incas
Escolher um bom roteiro para o Vale Sagrado dos Incas é decisivo para você ter uma experiência mais completa e realmente aprender mais sobre a civilização inca, ou simplesmente “bater ponto” em uma atração e já sair correndo para a próxima.
Como disse, grande parte das agências de turismo de Cusco oferecem o combo “Vale Sagrado + Maras e Moray“. Tem algumas que conseguem até fazer a mágica de espremer mais uma ou outra atração do Vale Sul neste passeio!
Pra mim, fazer Vale Sagrado + Maras e Moray em um único dia não é o ideal. Isto porque em um dia pode até dar tempo de passar nas salineiras de Maras, conhecer Moray e visitar Pisac e Ollanta. Mas tenha a certeza que será extremamente corrido e, na minha opinião, nada aconselhável.
Adicionar neste passeio “vapt-vupt” uma atração do Vale Sul é ainda mais furada. Não caia nessa!
Todos estes sítios arqueológicos e também as salineiras são lugares imensos e cheios de detalhes. Vale a pena conhecer tudo em um ritmo mais lento. Passar correndo por eles, só pra falar que foi, não vale a pena.
Depois de pesquisarmos sobre as atrações, decidimos fazer o seguinte roteiro:
- Dia 1 – City Tour
- Dia 2 – Vale Sul
- Dia 3 – Vale Sagrado
- Dia 4 – Machu Picchu
- Dia 5 – Chinchero, Maras e Moray
Este roteiro não ficou tão corrido e ainda tivemos um tempinho livre no 1º, 2º e 5º dias para passear por Cusco.
Já no terceiro dia, no tour do Vale Sagrado, conhecemos o mercado de artesanato de Pisac, as ruínas de Pisac e o sítio arqueológico de Ollantaytambo. Fizemos uma paradinha em Urubamba também, mas foi só para almoçar.
Pra gente o tour acabou em Ollanta, já que de lá pegamos um trem para Águas Calientes para, no próximo dia, visitar Machu Picchu.
Para os que não iam embarcar para Machu Picchu, ainda tinha mais uma programação no tour: conhecer Chinchero.
Este passeio nos custou 70 soles e nele estava incluído o transporte, a guia e o almoço. Para entrar nos sítios era necessário ter o Boleto Turístico, pago à parte.
NÃO SABE O QUE É O BOLETO TURÍSTICO? CONFIRA: O que é o Boleto Turístico de Cusco e por que você precisa dele
Como conhecer o Vale Sagrado?
Existem várias formas de conhecer a região do Vale Sagrado dos Incas.
Você pode optar por um tour coletivo com alguma agência de Cusco, pode contratar um tour privado, pode fechar um roteiro com um taxista que te levará nas atrações, pode alugar um carro e fazer tudo por conta própria ou até mesmo ir de ônibus.
Nossa escolha foi o tour coletivo, já que o privado estava além do que queríamos pagar.
Consideramos também a opção de ir com um táxi. Mas, além do taxista, teríamos que contratar algum guia para as atrações***, o que poderia sair mais caro do que o tour compartilhado. Por isso descartamos esta opção.
Como não tínhamos tanto tempo, ir de transporte público também se mostrou inviável.
Uma opção confiável para reservar com antecedência é a Denomades, que oferece os passeios em parceria com as melhores agências do Peru e de outros países da América do Sul, sem cobrar mais caro por isso.
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***Importante: visitar as ruínas com um guia faz toda a diferença. Assim, a gente consegue conhecer melhor a história que se passou no lugar e também entender como foram feitas as construções e quais eram as suas utilidades.
Sem um guia, o passeio será entediante, já que tudo vai se resumir a casas de pedra, muros de pedra, aquedutos de pedra, pedra, pedra e mais pedra.
Nossa experiência pelo Vale Sagrado dos Incas
Mais uma vez acordamos cedo. O tour estava marcado para sair às 8h da Plaza de Armas.
Pelo menos o hotel em que estávamos (Casa Campesina) ficava bem pertinho do ponto de partida (5 min de caminhada).
Tomamos café da manhã rapidinho e, no horário combinado seguimos para a praça.
Logo que chegamos a van da agência passou.
Embarcamos e em um piscar de olhos já estávamos fora de Cusco, em uma estrada cheia de curvas.
Assim como grande parte das estradas peruanas, este caminho era muito bonito, o que me fez resistir ao sono e não tirar os olhos da janela da van.
Nossa primeira parada foi naquele mirante que descrevi lááá no começo do post.
Nesse lugar, a guia nos mostrou o povoado de Taray e nos apresentou ao famoso Rio Urubamba.
A paisagem parecia ter saído de um quadro!
Se a primeira paradinha já tinha aquele visual, imagina o que estava por vir.
Quinze minutinhos depois (que foram suficientes para muitos cliques) já estávamos todos de volta à van.
Fábrica de Prata em Pisac
Nossa próxima parada seria Pisac. Não o sítio arqueológico, mas sim a cidade.
Eu já tinha lido vários relatos de pessoas comentando que era comum as agências de turismo fazerem uma parada no maior estilo “pega-turista” em alguma fábrica/loja de peças de prata em Pisac. E com a gente não foi diferente…
A extração de prata naquela região é muito forte e por isso o comércio de artigos e jóias é uma das principais atividades da cidade.
Na loja, uma atendente nos explicou sobre o processo de fabricação das peças e – como não poderia ser diferente – no final da apresentação tivemos um momento para que déssemos uma voltinha pela loja e, quem sabe, comprássemos alguma coisa.
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Os objetos eram bonitos e meticulosamente trabalhados, mas o preço, apesar de ser barato por serem artigos de prata pura, ainda não me pareciam muito amigáveis.
Enquanto a galera rodava pela loja, a Geisi e eu saímos de fininho. Sabíamos que a turma ficaria um tempo na fábrica e que ali perto, do outro lado da rua, rolava uma feirinha bem mais interessante. Nosso objetivo era passear um pouco por ela.
Feirinha de Pisac
Ahhh, agora sim! Poucos metros antes da loja já topamos com uma ruazinha cheia de barracas.
A rua era na realidade uma viela, e não havia chance de passar nenhum automóvel por lá. Pelo menos não enquanto estivesse acontecendo a feira. As barraquinhas ocupavam os dois lados da estreita passagem.
Fomos entrando mais e mais e examinando tudo o que era vendido! Tinha esculturas de madeira, vários tipos de mantas feitas de lã de alpaca, blusas, toucas, cachecóis, colares, imãs, chaveiros e muito artesanato.
Vimos artigos de prata na feira também, com um preço bem melhor que na fábrica – a Geisi até comprou um pingentinho no formato do calendário inca.
Nosso tempo na feirinha foi curto, mas o suficiente para perambular por lá e ver bastante coisa.
Sítio Arqueológico de Pisac
Próxima parada: Ruínas de Pisac.
Pisac está em uma região bem alta, no topo de uma cordilheira, e com uma vista bem privilegiada para toda a região. Isto foi um fator decisivo para que os incas erguessem ali uma das cidades mais importantes de todo o império!
Pisac desempenhava o papel de sentinela, protegendo a capital Cusco de possíveis ataques inimigos.
Mas a cidade não tinha fins exclusivamente militares. Logo que a gente passou pela entrada, onde apresentamos os boletos turísticos, encontramos terraços imensos!
Estas grandes áreas em formato circular eram utilizadas para experimentos agrícolas.
Cada andar simulava um “micro-clima”, possuindo variações de temperatura e diferença de umidade. Sim, os incas eram capazes de fazer pesquisas deste nível!
Cholas vendendo artesanato na entrada de Pisac A cidade inca de Pisac Repare no tamanho dos terraços para experimentação agrícola
Seguimos caminhando até a base de uma montanha repleta de construções incas.
Neste lugar, nos deparamos com uma das paisagens mais lindas da viagem.
Um vale tranquilo, silencioso, por onde corria um riozinho estreito e veloz. Acompanhando as margens do rio, uma quantidade imensa de flores amarelas. Ao fundo, três casinhas juntas se ligavam ao outro lado do curso d’água por uma ponte de madeira. Simplesmente inesquecível!
Olhando em volta, não pude deixar de reparar que a montanha estava toda furada. Segundo nossa guia, a explicação era que os incas enterravam seus entes na montanha e, junto com seus corpos, eles depositavam também objetos de ouro e prata.
Saqueadores, ao descobrirem todo esse tesouro escondido, foram abrindo as tumbas. No final a montanha ficou toda esburacada!
Tivemos um tempo legal pra rodar por Pisac. Subimos e descemos a montanha e exploramos os seus corredores.
Fomos devagar, fotografando e curtindo a paisagem, afinal, o sítio arqueológico está a 3.000 metros de altitude, o que exige um pouco de fôlego.
Amoço em Urubamba
Saímos de Pisac e fizemos uma parada em Urubamba para almoçar.
Aqui rolou algo “inusitado”. Na van tinham umas 12 pessoas, divididos entre casais, amigos e famílias. Mas não almoçamos todos no mesmo lugar. A van parou em três restaurantes diferentes e cada grupo ficou em um.
No final, o motorista foi de restaurante em restaurante reagrupando a galera. Achei isso estranho, e não entendi muito bem o que rolou. Mas imagino que cada pessoa comprou o passeio em uma agência diferente, sendo que cada uma deveria ter um “convênio” com algum restaurante específico. Não achei outra explicação.
No final das contas, o almoço estava uma delícia e, pelo que pude perceber, mesmo os que almoçaram em outros restaurantes saíram satisfeitos.
Ollantaytambo
Mais um sítio arqueológico imenso. Visitar Ollantaytambo é praticamente uma “iniciação” para conhecer Machu Picchu.
Ollantaytambo, carinhosamente apelidada de Ollanta, foi o último destino que visitamos no tour do Vale Sagrado dos Incas. Depois dali seguiríamos de trem para Águas Calientes, para então conhecermos a tão esperada Machu Picchu.
O Sítio Arqueológico é uma extensão do povoado que recebe o mesmo nome. Na verdade, Ollanta é a única cidade inca que não foi desocupada.
Mesmo com a colonização espanhola, sempre existiram moradores na cidade e muitas casas foram erguidas sobre as bases das construções incas.
Uma questão bem curiosa é que o sistema de aquedutos construído pelos incas centenas de anos atrás ainda funciona e distribui água potável para toda a cidade.
Chegando em Ollanta, descemos da van e fomos direto para o sítio. Novamente apresentamos nosso boleto turístico para podermos acessar as ruínas.
O Parque Arqueológico espalha-se morro acima, e não, não há elevador ou escada rolante pra ajudar. É necessário subir degrau por degrau para poder conhecer as construções do topo.
Nós levamos cerca de 1h30 para conhecer o básico das ruínas de Ollantaytambo, mas durante este tempo fizemos paradinhas para escutar as explicações da guia e também para tomar um ar pra recuperar o fôlego.
Ollanta tem alguns dos enigmas mais intrigantes sobre a civilização inca. Um deles é a construção do Templo do Sol, uma estrutura gigantesca, formada por 6 imensos blocos de granito inteiriços que pesam mais de 80 toneladas cada um.
O que mais intriga os pesquisadores é que estas pedras não são encontradas na montanha, mas somente a cerca de 5 km de lá.
Ninguém tem ideia de como os incas conseguiram subir as gigantes pedras até o topo, nem muito menos como eles conseguiram cortar as pedras de forma que elas se encaixassem tão perfeitamente. Muitos dizem que eles tiveram a ajuda de extraterrestres outros juram que foram os deuses.
Duas coisas não tem como passar despercebidas na montanha que fica logo em frente ao sítio arqueológico de Ollanta:
Uma delas é a estrutura de um armazém que os incas ergueram.
Esta construção foi utilizada para estocar e conservar alimentos graças a sua localização. Como está em um ponto bem alto da montanha, o armazém, chamado Pinkuylluna, era refrigerado pelas correntes de ar que correm pelo vale e mantinha os alimentos frescos por mais tempo.
A outra coisa que chama a atenção é o formato de um rosto entalhado lá no alto da montanha, ao lado de Pinkuylluna.
Com um pouco de imaginação dá pra ver os olhos com uma expressão severa mirando o horizonte. Também dá pra distinguir o nariz, a boca e até mesmo uma coroa. Há quem jura que também vê os braços da figura, mas ai já é demais pra mim.. não sou tão criativo. 😅
A nossa guia comentou que a figura é a representação do Deus Viracocha (ou Tunupa), uma divindade inca que gravou a sua face na montanha para proteger a cidade.
Ela trouxe até um livrinho com a ilustração do deus, olha só:
Contudo, há também uma outra história que diz que o rosto surgiu depois de um terremoto nos anos 50.
Eu curti mais a versão mística da coisa, e você?
Além de terraços para plantações, conhecemos também um templo dedicado ao culto à água, além de fontes e locais para banho.
A cidade
Depois de conhecermos todo o complexo arqueológico, nos despedimos do nosso grupo e fomos explorar a cidade.
Logo na entrada do Parque havia uma feirinha funcionando, mas, como já tínhamos visitado várias outras durante os dias, passamos direto.
Paramos um pouquinho na praça central e, como ainda era por volta de 16h e nosso trem só partiria às 18h30, decidimos tentar conhecer as ruínas de Pinkuylluna (aquele armazém, lembra?).
Feirinha de Ollantaytambo
Rodamos pelas ruazinhas estreitas até encontrarmos o portão que dava acesso à trilha. Logo na entrada, havia um aviso falando que a trilha só poderia ser acessada até as 17h. Como ainda tínhamos alguns minutos, resolvemos “testar o sistema” e começamos a subir.
Caminhamos poucos metros e logo escutamos um guardinha apitando para que retornássemos… bom, não foi dessa vez que conhecemos Pinkuylluna.
Nos momentos finais que passamos em Ollanta, caminhamos pelas ruazinhas e também aproveitamos para comer uma pizza e tomar um pisco.
Como a cidade era pequenininha, depois de comermos fomos andando até a estação de trem.
Chegamos no horário, embarcamos sem problemas e partimos.
O dia seguinte seria o tão esperado momento de conhecer Machu Picchu! Eu mal podia esperar!
Considerações finais sobre Ollantaytambo
Geralmente as pessoas optam por fazer o tour do Vale Sagrado dos Incas e ficar em Ollanta para dali pegar o trem para Águas Calientes. O principal motivo é que a passagem saindo de lá é mais barata que a passagem saindo de Poroy, estação mais próxima de Cusco.
Nós também fizemos isto, mas acabamos nos arrependendo de não ficar pelo menos uma noite em Ollanta.
Ollantaytambo é uma cidadezinha incrível! O lugar, apesar de ser muito turístico, é super tranquilo e arrumadinho.
Além do Parque, existem outras trilhas que levam até ruínas mais afastadas.
Então, se você tiver oportunidade, separe um ou dois dias para curtir a cidade, e explorar lugares menos conhecidos que existem por lá. Tenho certeza que você não vai se arrepender!
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12 Comments
Olá Flávio, boa tarde; Adorei seu relato, principalmente por ter sido o único até agora que falou sobre o Vale Sul. Fiquei com duas dúvida: 1 – quanto foi a passagem de trem de Ollanta para Aguas Caleintes? 2 – dá pra fazer o tour Chinchero, Maras e Moray saindo de Ollanta? Desde já obrigada!!!
Vi que minha dúvida anterior já foi respondida acima! Hahaha
Rola dormir em Ollantaytambo no dia que fizer Machu Picchu e no dia seguinte fazer de lá o passeio para Chinchero, Maras e Moray que você recomendou separar?
Então ficaria assim:
Dia 1 – Cusco – Ollantaytambo como você relata acima e no fim do dia trem para Machu Picchu
Dia 2 – Machu Picchu com retorno até Ollantaytambo para dormir
Dia 3 – Chinchero, Maras e Moray
Olá, Flavio! Adorei suas dicas!! Estou indo em Abril e estou na dúvida se faço o passeio do vale sagrado e pego o trem de 16h30 em Ollanta para Aguas Calientes (fica muito corrido ou dá tempo?) Ou se pego uma van de manhã apenas para Ollanta e fico lá até o trem de 12h36. Nesse caso eu perderia Pisac., mas conheceria melhor Ollanta… o que vc sugere? Abraços
Olá Bibiana
No seu lugar eu faria o passeio do Vale Sagrado e depois pegaria o trem para Aguas Calientes. Aliás, foi exatamente isto que fizemos.
Ollanta é um lugar bem legal e merece ser conhecido com mais calma, mas o tour do Vale Sagrado é um dos principais e mais interessantes passeios saindo de Cusco.
Abraços
Boa noite flavio tudo bem?
gostei muito do site de vcs, estou aproveitando várias dicas.
Esses passeios vc fecharam com o Fermin antes de chegar a cusco? ou combinaram com ele la mesmo?
Olá Cássio! Tudo joia sim, e contigo?
Antes da viagem a gente entrou em contato com o Fermin pelo whatsapp e deixamos os passeios pré-agendados (aproveitamos para pegar algumas dicas com ele para o nosso roteiro).
Chegando lá em Cusco, logo no primeiro dia o Fermin foi nos encontrar no hotel e nos explicou melhor como seriam os tours.
Abraços!
Olá galera! Como vocês indicam fazer o retorno ne Machu Pichu a Cusco? Li que vocês pegaram uma van mas não entendi se a van saiu direto de águas calientes ou de ollanta..
Olá, Camila
A gente voltou de Machu Picchu para Ollanta de trem e em Ollanta pegamos uma van para Cusco. Nós deixamos a van já agendada com o Fermin, com quem contratamos os passeios em Cusco, mas vimos muita gente comprando a van de volta na hora.
Abraços
Como és maravilho o Peru mostrado de uma forma tão clara e instigante para os olhos de quem os vê. Lindo,harmônica e colorido ..
Olha, não dá pra discordar de você Viviam. O Peru é um país fascinante. Espero retornar em breve 🙂
Olá, Flávio ! Adorei o seu relato ! Você poderia informar por qual agência fechou os passeios pelo Vale Sagrado ?
Oi Bruna. Que bom que gostou!
Nós fechamos todos os passeios com o Fermin, um peruano que trabalha com passeios em Cusco. Ele atende pelo WhatsApp (+51 9 8449-5553) e compreende bem o português. Nossos passeios foram bem legais e indico o serviço dele sim.
Abraços