Destino escolhido, primeira viagem internacional! Chega a dar até um friozinho na barriga, né?
E agora? Por onde começar? O que é necessário ver com antecedência? Preciso de algum documento especial? Como montar o roteiro? Quanto vou gastar?
Fique tranquilo (a)! É mais do que comum ter um monte de dúvidas antes de fazer a primeira trip internacional e todo mundo passa por isso, pode apostar!
Mas no final, você vai descobrir que viajar para o exterior não tem mistério. O segredo é se preparar com antecedência para poder curtir as tão esperadas férias com toda tranquilidade do mundo. Até porque todo mundo sabe que deixar tudo para última hora é [quase] sempre uma furada e pode ser que a gente acabe deixando passar alguma coisa importante.
Montar um roteirinho de viagem, escolher e reservar as hospedagens, contratar um seguro viagem, pensar na questão do câmbio, são só algumas coisas para se fazer depois de comprar as passagens aéreas.
Mas quer saber de uma coisa? Nós adoramos planejar as nossas viagens. Ler sobre o destino em blogs, ver alguns vídeos no Youtube ou procurar dicas nas redes sociais é sempre uma delícia e se torna uma parte da viagem.
Neste momento de preparação, a gente já começa a entrar em sintonia com o destino e acabamos aprendendo bastante sobre a cultura, costumes, geografia e até mesmo um pouquinho do idioma local.
Mas chega de conversa e vamos lá! Quer saber por onde começar? Leia este guia até o final e pegue todas as dicas para apertar os cintos e embarcar para uma viagem internacional inesquecível!
Como planejar uma viagem internacional
1) Passaporte e Visto
Muitas vezes uma viagem internacional começa quando encontramos aquela super promoção de passagens aéreas… Com um preço bem atrativo, a gente não resiste e, no impulso: passagens compradas!
Eu sei o quanto é difícil se segurar quando pinta aquele precinho. Porém, antes de finalizar a compra das tão sonhadas passagens, a primeira coisa a ser pensada é: passaporte e visto.
Isso porque tanto o passaporte, quanto um eventual visto exigido para o país escolhido levam algum tempo para serem emitidos (podendo chegar a meses).
Então, se você comprar a passagem para uma data próxima sem ter esses documentos em mãos, corre o risco de não conseguir embarcar. Outra questão a ser considerada é a possibilidade de ter o visto negado (Toc toc toc! Bate na madeira!).
É importante saber que as passagens aéreas de promoção geralmente não são reembolsáveis, assim, se você fizer uma compra impensada, poderá perder o precioso dinheiro investido.
Se você já vem se programando, já tem passaporte e já se assegurou de que o país de destino não exige visto ou, se exige, é fácil tirar, aí tudo bem! Se aparecer aquela promoção, não perca tempo!
Se você ainda não possui passaporte (ou o seu está vencendo), é melhor se assegurar e tirar o seu antes de fazer a compra.
Para isso, corra para o nosso Guia Completo para Tirar Passaporte. Com as informações dele, rapidinho você terá o seu documento em mãos e poderá ir atrás do visto, caso seja necessário.
Sobre obter o visto, isso varia de país para país. Alguns vão exigir uma entrevista prévia e o preenchimento de formulários (como é o caso dos EUA). Já para outros, você deverá solicitar o visto pela internet e emiti-lo no no momento do desembarque (como é o caso do Vietnã). Há também aqueles em que você emite o visto na imigração, quando já estiver no país (como o Laos). Outros, não vão exigir o visto para brasileiros (como os países do Mercosul).
➡ Dica: O site do Itamaraty tem uma lista com todos os países que exigem visto para brasileiros.
2) Passagens aéreas
Com a documentação certinha, agora sim é hora de comprar as passagens aéreas!
E se quiser pagar mais barato na sua, o maior segredo é ter flexibilidade com datas. Se você já tiver uma data certa para ir e retornar, a chance de conseguir bons preços cai bastante.
Por aqui, geralmente resolvemos que vamos viajar para algum país com bastante antecedência, às vezes com mais de seis meses. Assim, podemos acompanhar os preços das passagens e, quando pinta um preço bom, é só felicidade!
Para ajudar a monitorar preços, usamos alguns hacks! O Google Flights é um deles. Com ele é possível visualizar os preços conforme as datas e também criar alertas para promoções.
Outros apps como o Skyscanner e o Kayak também tem funcionalidades semelhantes ao do Google Flights. No site Passagens Imperdíveis é bem comum encontrar super promoções (eles também tem app).
Mais uma dica que usamos é já pré-selecionar alguns destinos que queremos visitar. Montar uma wish list, sabe? Depois é só ir acompanhando os preços.
No mais, você terá que ter paciência para ir olhando a evolução dos preços e também um pouquinho de sorte de a tão esperada promoção aparecer.
Dica: Veja como usar o Google Flights – por blog Turista Profissional.
3) Vacinas
Alguns destinos internacionais exigem a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia, contendo a comprovação de que você é vacinado (a) contra a febre amarela.
Para conseguir o seu certificado basta tomar a vacina em qualquer posto de saúde gratuitamente e depois emitir o documento pelo site do Governo.
➡ Dica: No site da Anvisa dá para ver quais são as vacinas exigidas pelos países e também quais são indicadas tomar mesmo que não sejam obrigatórias.
4) Roteiro de viagem
Não vou mentir. Essa parte dá trabalho, viu? E se a viagem for longa, dá um trabalhão! Mas, apesar de tudo, fazer o planejamento é uma parte super legal da viagem, você vai ver!
Sem contar que um roteiro bem definido e detalhado pode ajudar a economizar tempo, dinheiro e evitar furadas.
Para montar os nosso, criamos uma “planilha roteiro” com o Planilhas Google e, em uma aba, vamos adicionando, dia a dia, qual será nosso itinerário.
Além do que vamos fazer diariamente, anotamos também algumas observações extras como restaurantes imperdíveis, barzinhos, lugares para assistir ao por do sol e horário de funcionamento das atrações.
E para ficar ainda mais detalhado, dividimos cada dia em “manhã, tarde e noite”. Assim não tem erro, fica tudo bem organizado.
Lógico que o roteiro às vezes precisa sofrer algumas adaptações durante a viagem. Às vezes, não dá para prever um dia de chuva, por exemplo. Neste caso não tem como escapar: vamos reajustando tudo durante a própria viagem.
E onde a gente encontra as dicas do que fazer, onde ir, melhores horários para visitar os lugares, onde comer e outras coisas assim?
Nos sites oficiais de cada destino, avaliações no TripAdvisor e em blogs de viagens, como este aqui! Sempre lemos vários posts na internet e vamos anotando as informações que tem a ver com o nosso roteiro.
Aqui no Viajando na Janela você encontra várias dicas de diversos destinos, mas se você vai viajar para algum lugar que ainda não visitamos, uma boa opção é olhar no guia de destino da Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem.
Outra ferramenta que usamos no planejamento é o My Maps, do Google (que é diferente do Google Maps!). Com ele criamos um “mapa para a viagem” e vamos salvando o local de cada atração.
Assim, temos uma noção melhor da distância e tempo de deslocamento para os lugares que vamos visitar. Além disso, visualizando no mapa, fica mais fácil de encaixar em um mesmo dia atrações que são mais próximas. Neste link você pode dar uma olhadinha em um dos mapas que criamos para ter uma referência.
O Google Maps também é super útil. Mas usamos ele como GPS, já durante a viagem.
Dicas extras:
– Para organizar o roteiro, sempre dê preferência para apps que possibilitem o uso off-line. Afinal, nem sempre temos internet disponível para consultar as informações que salvamos.
– Uma alternativa ao Planilhas Google é o app/site Evernote.
5) Orçamento
Você já deve ter ouvido a famosa frase: “quem converte não se diverte”. Mas, se você tem amor ao seu rico dinheirinho e não quer voltar das férias com um rombo nas finanças, não leve esse ditado tão ao pé da letra assim, combinado?
Pensar no orçamento e fazer as devidas conversões com antecedência é fundamental para uma viagem de sucesso (e que não te levará à falência)!
Para isso, na mesma Planilha que a gente monta o roteiro, abrimos uma nova abinha que chamamos de “Previsão de Gastos”. Ali nós adicionamos todos os gastos que imaginamos que vamos ter durante os dias fora.
Alimentação, hospedagem, entrada nas atrações, valores de passeios, mergulhos, transportes, aluguel de veículos, seguro viagem, compras, lembrancinhas. Fazemos uma estimativa de tudo para no final não termos grandes surpresas.
Para calcular os gastos, novamente buscamos informações no TripAdvisor, em blogs de viagem e também nos sites das empresas que oferecem os serviços que vamos precisar (passagens aéreas, ingressos, passeios…).
Vale lembrar que imprevistos acontecem, então, uma boa prática é deixar uma reservinha acessível para uma eventual emergência.
6) Trocar dinheiro
Agora chegou a hora de decidir outra coisa bem importante: como levar o dinheiro.
Dinheiro em espécie, cartão de crédito, cartões pré-pagos ou até mesmo envio via Transferwise, Remessa Online ou Wester Union. Para se decidir, avalie o valor final, considerando todas as taxas e o IOF.
Sei que muita gente não se sente segura, mas levar todo o dinheiro em espécie é a forma mais econômica de viajar atualmente, já que assim a gente não sofre com o Imposto sobre Operações Financeiras – o malvado IOF – que está nas alturas!.
A questão do cambio também tem que ser avaliada.
Se você fizer uma viagem para países da América do Sul, como Chile, Bolívia ou Peru, provavelmente não precisará se preocupar com câmbio com antecedência, já que o nosso Real é bem aceito nestes países e você poderá trocar em qualquer casa de câmbio por lá.
Contudo, para uma viagem para países da Ásia, como a Tailândia, é necessário trocar reais por dólares ou euros ainda no Brasil, para então conseguir fazer o câmbio lá para a moeda tailandesa (Bahts).
Dependendo do país, há a possibilidade de comprar a moeda local ainda aqui no Brasil. Apesar de essa opção se mostrar normalmente menos vantajosa, ainda assim vale a pena fazer os cálculos.
Uma vez que você decida levar dinheiro em espécie, vem a dúvida: quando fazer o câmbio?
Bem, isso vai depender da sorte. Acompanhe a oscilação do câmbio dia a dia para ter uma noção se o preço da moeda está subindo ou descendo.
Uma opção interessante é ir trocando aos poucos ao invés de deixar para trocar tudo nas vésperas de viajar. Assim você diminui os riscos de pagar um valor alto só porque deixou para fazer o cambio na última hora.
7) Cartão de Crédito
Ainda que você se decida trocar todo o seu dinheiro e levá-lo em espécie, ter um cartão de crédito pode uma boa estratégia para uma eventual emergência.
Por isso, garanta que seu cartão esteja com limite disponível e não se esqueça de desbloqueá-lo para uso no exterior no seu banco.
Alguns bancos permitem o desbloqueio on-line por aplicativos ou internet banking, outros exigirão que você vá na agência pessoalmente para isso.
8) Seguro viagem
Qualquer que seja o seu destino, qualquer que seja o objetivo da sua viagem, contratar um seguro viagem é algo tão essencial quanto levar sua bagagem.
Apesar de a gente nunca contar com a possibilidade de acontecer algum imprevisto, ninguém está livre de ficar doente ou sofrer um acidente em uma trip, né? E é nestas horas mais complicadas que a gente agradece por ter um bom seguro viagem.
O seguro viagem funciona como um plano de saúde temporário que cobre todo o seu período de viagem, em qualquer lugar do mundo.
Além disso, o seguro viagem oferece assistência em caso de extravio de bagagem, atraso ou cancelamento de voos, perda de documentos, roubos e outros inconvenientes que a gente nunca pensa que vai acontecer… mas que às vezes acontecem.
Para fechar o seu seguro viagem, nossa dica é dar uma olhada nos sites da Seguros Promo e também da Real Seguro.
Os dois sites são plataformas que comparam preços de várias seguradoras e te apresentam várias opções com bom custo x benefício. No final você vai ver que seguro viagem é relativamente barato considerando toda a tranquilidade que ele oferece!
Tem alguma dúvida sobre seguro viagem? Então estes posts podem te ajudar:
9) Hospedagem
Já com o roteiro todo traçado e sabendo direitinho o itinerário a ser percorrido, você pode ir reservando os hotéis, hostels ou casas que pretende ficar.
Até porque se o destino escolhido for bem turístico, reservar com antecedência pode ser a melhor forma de obter preços melhores e também de encontrar mais opções disponíveis.
Para escolhermos as nossas hospedagens usamos o Booking.com e o nosso passo-a-passo é simples:
- entramos no site
- escolhemos o destino e as datas desejadas
- adicionamos nos filtros o valor mínimo e máximo que queremos pagar.
Outra dica esperta é selecionar o filtro “avaliação dos hóspedes” – marcando sempre “ótimo: 9 ou mais” e “muito bom: 8 ou mais“.
Dependendo do que você esteja buscando, filtros como “localização” (para escolher lugares próximos dos pontos turísticos) ou “comodidades” (para escolher uma hospedagem com piscina ou ar-condicionado, por exemplo) são extremamente úteis.
O filtro “cancelamento gratuito” também pode ajudar caso você não tenha certeza absoluta da sua escolha e tem a chance de mudar depois (mas fique de olho, às vezes essa opção pode impactar no preço).
Outra forma de encontrar hospedagem bem legal e que indicamos é o Airbnb. Sei que a plataforma ficou bem popular e já dispensa apresentações, mas, se por algum motivo você nunca usou, saiba que com o Airbnb você pode encontrar espaços inteiros (como casas, apartamentos, quitinetes) ou quartos (em pousadas, hostels ou guestshouses) para a sua hospedagem.
A ideia de ter um lugar exclusivo só para você durante as férias é interessante, não é?
Assim como no Booking, com o Airbnb você também pode aplicar filtros e ver comentários de outros hóspedes – o que ajuda bastante para que a gente não caia em furadas.
10) Bagagens
Quem nunca foi viajar e quando chegou no destino deu falta de algo na mala? Aposto que isso já aconteceu com você também!
Para evitar esse tipo de situação, o planejamento da mala deve ser feito com cuidado e antecedência, ainda mais quando falamos de uma viagem internacional.
O primeiro passo para ter sucesso ao organizar as suas coisas é conferir as regras de bagagem da cia aérea que você vai embarcar.
A quantidade máxima de quilos que você pode colocar na mala dependerá da tarifa comprada. Saber as dimensões da bagagem que são permitidas, o que deve ir despachado e o que deve ir na mala de mão também são coisas importantíssimas para que você não tenha problemas no embarque.
Tenha em mente que viajar com menos é sempre a melhor escolha. Mas, se você achar pouco o peso que a empresa aérea disponibiliza, considere comprar mais bagagens com antecedência (comprar na hora fica bem mais caro!).
Vale lembrar também que você for pegar voos internos dentro do país de destino, é necessário conferir a regra de bagagens das demais companhias aéreas, ok?
Vou te contar como nos organizamos. Lembra da planilha que usamos para organizar o roteiro? Então, nela a gente abre mais uma aba com o nome “o que levar” e ali vamos adicionando tudo o que pretendemos colocar na mala.
Roupas, acessórios, eletrônicos, itens de higiene pessoal, documentos, remédios. Fazemos uma lista de tudo o que temos e também do que falta e, sem deixar para a última hora, vamos pesquisando e comprando os itens que vamos precisar.
O interessante de ter uma planilha salva assim é que basta fazê-la uma vez e ela sempre te ajudará na hora de programar outras viagens. Basta abri-la e ir adicionando ou retirando itens.
Atenção para os medicamentos
Pense cuidadosamente nos remédios que você pode precisar durante uma viagem, principalmente se você faz uso de algum medicamento controlado.
Isso porque nem sempre temos a facilidade de encontrar os remédios que estamos acostumados em outros países. Pode ser que eles tenham nome diferentes, que nos seja exigido receitas ou que no país de destino os medicamentos que você utiliza sejam usados para outros tipos de tratamento.
Na nossa farmacinha sempre vai: analgésico, antitérmico, anti-inflamatório, relaxante muscular, descongestionante, antigripal, remédios para o sistema digestivos (antigases, antiácido, antidiarreico), remédio para náuseas e enjoos, antialérgico…
E o mais importante, esteja seguro (a) quanto às suas condições de saúde. Se necessário, faça um check-up antes da viagem.
Dicas extras sobre bagagem
- Na bagagem de bordo leve as coisas mais valiosas, como dinheiro, câmera fotográfica e notebook. Uma troca de roupa e itens básicos de higiene pessoal (como escova e pasta de dente) também devem ir com você.
- monte uma pastinha com toda a sua documentação e esteja sempre com ela na bagagem de bordo. Caso aconteça um extravio da sua bagagem despachada (bate na madeira de novo!), é importantíssimo estar com a sua documentação toda com você.
Na nossa pasta colocamos documentos pessoais, apólice de seguro-viagem, comprovantes de reserva de hotéis e outros. - Sempre que precisamos de roupas esportivas, principalmente para frio, damos uma olhadinha na Decathlon. Lá tem bastante opções de roupas, calçados e acessórios por preços bem interessantes e a qualidade é ótima!
- Não se esqueça de deixar um espaço nas suas bagagens para comprinhas. Afinal, dependendo do destino é difícil não voltar com alguns souvenires, não é mesmo?
11) Internet
Internet é uma das principais aliadas dos viajantes! Online temos ferramentas como tradutores, gps, mapas, conversores de moeda, além de apps para pedir transporte, comida, fazer check-in em voos e, é claro, postar tudo nas redes sociais.
Se antes viajar sem internet era normal, hoje isso tá cada vez mais distante!
Ok! Mas como estar conectado em outros países?
Bem, para isso você tem algumas opções: comprar um chip internacional ainda no Brasil, comprar um chip local já no destino ou usar o chip da sua própria operadora, caso ela ofereça pacotes para o exterior.
Achamos bem mais vantajoso comprar chips nos países que visitamos, até porque é bem fácil fazer isso.
Nos aeroportos sempre tem quiosques ou lojas de operadoras locais, onde os atendentes colocam e configuram o chip para a gente. Basta escolher o plano, entregar o celular, pagar e pronto! Online novamente!
Já testamos chips internacionais adquiridos no Brasil e nossa experiência não foi boa. Tivemos problemas de conexão e também de suporte durante a viagem. No final, não deu outra: após muita dor de cabeça, compramos um chip local.
12) Aplicativos
E já que estamos falando de internet, uma dica importante e que a gente nem sempre lê por aí é baixar os apps que você pode precisar durante a viagem ainda no Brasil.
Isso porque alguns aplicativos exigem uma autenticação via SMS ou que a gente atenda uma ligação para receber um código, para então podermos fazer o login. Se você já estiver no país de destino e precisar baixar algum app que exija esse tipo de procedimento terá um problema, já que estará utilizando outro chip.
Quando viajamos para a Indonésia, por exemplo, foi necessário baixar o app Grab, que é semelhante ao UBER, e fazer o login/cadastro ainda no Brasil.
Também é interessante baixar os mapas de aplicativos de GPS para uso offline. Como eles são pesados, faça isso com uma conexão wi-fi.
➡ Leia também: Melhores aplicativos de viagem
13. Permissão Internacional para Dirigir (PID)
Pretende alugar um carro ou moto no exterior? Então fique ligado (a) nas regras para que você possa dirigir no país de destino.
Em alguns países (como os que fazem parte do Mercosul) basta que você leve sua carteira de motorista (válida) para rodar livremente pelas rodovias. Já outros, exigem a Permissão Internacional para Dirigir, conhecida como PID.
Esse documento nada mais é do que a transcrição dos dados da sua carteira de motorista para diversas línguas e para consegui-lo é bem fácil. Basta acessar o site do Departamento de Trânsito do seu Estado, preencher seus dados, emitir a guia de pagamento, pagar o boleto e aguardar o documento na sua casa.
Apesar de ser bem simples, o recebimento da PID pode levar alguns dias, até porque é enviado pelos Correios. Solicite a sua com antecedência para não correr o risco do seu documento não chegar até o dia do seu embarque.
Importante: a PID terá a mesma validade que a sua carteira de motorista. Então, se seu documento estiver vencendo, faça a renovação antes de pedir a PID.
Essas foram as nossas principais dicas para quem está se preparando para uma viagem internacional. Se você tiver mais alguma, não deixe de compartilhar com a gente nos comentários!