Todo destino tem aquele ponto turístico que é quase obrigatório, né? Mas a gente ama sair do óbvio e arriscar conhecer lugares diferentes, exatamente como foi com o Doi Inthanon. Apesar de estar a pouco mais de uma hora de Chiang Mai, o Parque ainda é um destino pouco explorado pelos brasileiros, e ó: vocês não sabem o que estão perdendo!
Vem se surpreender também com a beleza do lugar ?

O Parque Nacional Doi Inthanon

O Doi Inthanon fica a pouco mais de 100km de Chiang Mai, no distrito de Chom Thong, e ocupa uma área de aproximadamente 482km². Nele fica o pico mais alto da Tailândia, que também se chama Doi Inthanon, com 2.565 metros acima do nível do mar.

O clima fresco e úmido é bem diferente de todos os lugares que conhecemos no país – a temperatura lá não costuma exceder os 17° e durante a maior parte do ano uma névoa paira pelo ar (você vai perceber isso nas nossas fotos ?). De novembro a fevereiro é o período mais seco, então a chance de poder ver melhor a paisagem aumenta.

Entre alguns dos destaques do parque estão sua fauna e flora: são aproximadamente 1270 espécies de plantas e 460 espécies de animais, além de várias trilhas e cachoeiras.


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Como conhecer o Doi Inthanon?

Para quem tem pouco tempo disponível no roteiro (como era o nosso caso), a forma mais fácil de conhecer o Parque é contratando um tour em Chiang Mai. Há diversas agências na cidade que oferecem o serviço, e se você estiver com tempo (e disposição), dá pra pesquisar e pechinchar os preços.

Cachoeira Wachinatarn

Outra forma de fazer este passeio e que talvez seja a melhor alternativa para conhecer o Doi Inthanon é contratar um motorista. Assim, dá pra conhecer o maior número de atrações em um único dia, já que os tours tem um itinerário mais fechado. Li alguns relatos de pessoas que pagaram por volta de 3000 Bahts pela diária de um carro com motorista – o mesmo valor que eu e Flávio pagamos pelo tour compartilhado com aproximadamente 10 pessoas.

Também é possível ir por conta própria, mas saiba que a CNH brasileira não é aceita na Tailândia (nem mesmo a Permissão Internacional – PID). Na verdade, somente as habilitações emitidas em Singapura, Laos, Malásia, além da própria Tailândia, claro, tem validade legal no país*.
*Mais informações no site da Embaixada do Brasil em Bangkok

Vista da plataforma da Cachoeira Wachinatarn

Ainda assim, é extremamente fácil alugar uma scooter: na maioria dos casos basta deixar o passaporte com o locador, apresentar a CNH e voilà! Você sai motorizado e pronto para encarar o trânsito caótico do país. Lembre-se que na Tailândia a mão é inglesa, portanto, você vai ter que dirigir na via contrária à que estamos acostumados, com o agravante de que a estrada para o parque é bastante íngreme e sinuosa em alguns pontos, e por esse motivo não recomendo esta opção.

Diante das inúmeras atrações do parque, também há quem reserve de dois a três dias para explorá-lo melhor. Nesse caso, há algumas alternativas: para quem quer uma opção mais roots, que tal acampar no parque? São duas áreas de camping com uma boa estrutura, com banheiros, chuveiros e restaurante. As barracas, colchões e sacos de dormir podem ser alugados lá mesmo. Já para quem quer minimizar o perrengue, existe a opção de ficar em bangalôs de madeira. Nos arredores do parque há também alguns pequenos resorts. Veja algumas opções de hospedagem na região aqui.

Sobre nosso tour com a Travel Hub

Travel Hub foi a agência que escolhemos para fazer o tour. Ela fica quase de frente ao Thapae Gate, e fechamos o passeio para o dia seguinte. Pagamos 1500 Bahts por pessoa*** (aproximadamente R$135,00 na cotação da época – março/2017).

***(Em janeiro/2018, o valor informado no site da Travel Hub é de 1150 Bahts por pessoa, pouco mais de R$100,00)

Resumo do nosso passeio

A van nos buscou por volta de 8:30 no Villa de Hun, hotel em que estávamos hospedados. Passamos por algumas cachoeiras, fizemos uma trilha leve na floresta, conhecemos os jardins nos arredores das Pagodas em homenagem ao Rei e Rainha da Tailândia. Depois paramos por alguns minutos em uma feirinha de produtores da região, e seguimos para um restaurante dentro do Parque (almoço incluso no  valor do passeio). No final do tour conhecemos uma vila Karen que reside no Parque e que produz café, entre outros produtos. Retornamos a Chiang Mai por volta de 17hs.


Principais atrações do Parque Nacional Doi Inthanon

Cachoeiras

O parque possui diversas cachoeiras fantásticas, mas durante nosso tour conhecemos apenas duas: a Wachiratarn e a Sirithan.

Outras cachoeiras que podem ser conhecidas são a Ma Ya (a maior cachoeira do parque), Mae Klang, Mae Pan e Siriphun.

Wachiratarn

Você vai encontrar o nome dessa cachoeira escrito de várias formas: Wachiratarn, Vachiratarn, Wachiratan… Eles parecem não ter muita intimidade com as nossas letras  ?

Cafeteria que fica na Cachoeira Wachinatarn

A Wachinatarn fica pertinho de um café, um restaurante e um mercadinho que vende frutas frescas e secas, doces e outras delícias, e foi a primeira paradinha do nosso tour.

Cachoeira Wachinatarn com seus mais de 40 metros de altura

Essa cachu tem uma queda imensa (aproximadamente 40 metros) com um volume considerável de água –  estava meio turva no dia por causa da chuva. Ao lado dela há uma pequena trilha em meio às árvores que leva até uma parte acima da queda. Não é permitido nadar.

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Sirithan

Essa foi a segunda cachoeira que visitamos. Nosso grupo fez uma trilha em meio à floresta, por aproximadamente 30 a 40 minutos, e uma das atrações pelo caminho era a Sirithan. Um pouco acima da queda principal existem outras quedas menores, e inclusive uma nascente onde pudemos tomar água. 

Cachoeira Sirithan (Chiang Mai, Tailândia)
Cachoeira Sirithan

O ponto mais alto da Tailândia

O Doi Inthanon na verdade é o finalzinho (ou seria o começo? ?) da Cordilheira do Himalaia, que atravessa países como o Butão, Nepal, Myanmar e termina na Tailândia.

Ponto mais alto da Tailândia

No parque há uma plataforma e uma placa de madeira que indica o ponto mais alto de toda a Tailândia (2.565 metros acima do nível do mar) – parada obrigatória pra foto, hein?

Nas proximidades dessa placa há um pequeno santuário em homenagem ao último rei Lanna de Chiang Mai, Phra Chao Inthawichayanon. O nome do parque é em homenagem a ele.


Descubra 06 bons motivos para incluir Chiang Mai no seu roteiro!


Ang Ka Luang Nature Trail

Outra atração que curtimos bastante e que consiste em uma caminhada curtinha de no máximo 20 minutos (aproximadamente 360 metros) por um caminho todo feito de madeira e musgos, em meio a uma mata fechada.  É uma floresta densa e úmida, quase um pântano, que abriga plantas raras e é lar de diversas espécies de pássaros – o que atrai observadores de aves do mundo todo. 

Trilha em meio à floresta
 

Pagodas Gêmeas

O cartão postal do Doi Inthanon! ?

Erguidas pela Força Aérea Real da Tailândia, em homenagem ao aniversário de 60 anos do Rei Bhumibol Adulyadej e da Rainha Sirikit, em 1987 e 1992, respectivamente, as Pagodas de mármore ocupam o topo de uma colina, emolduradas por um belíssimo jardim colorido.

A vista é incrível, mesmo com neblina. Poderíamos ter passado horas e horas aqui, porém, sabe como é tour compartilhado, né? Mesmo correndo para dar conta de admirar e fotografar ao mesmo tempo, sempre éramos os últimos a chegar na van e até tomamos um leve puxão de orelha ?

Conhecer os povoados que vivem no Parque

Depois de uma trilha guiada em meio à floresta que durou cerca de 2 horas, chegamos em uma aldeia da tribo Karen.

Por muitos séculos, a região onde está o parque é o lar de várias tribos que mantém até hoje algumas de suas tradições e modo de vida, como os Hmong e os Karen.

Trilha que fizemos para chegar na Tribo Karen

Fomos recebidos com um delicioso café, produzido lá mesmo.

Entre outros cultivos, o café é uma de suas principais fontes de renda, e o processo é todo manual – plantio, colheita, torrefação e moagem . Tivemos a oportunidade de acompanhar a fase da moagem, com o grão recém-torrado  e a água fervida em uma fogueira. Ao final desse processo, café a vontade pra quem quisesse experimentar ?

Trilha Kew Mae Pan

A trilha fica em meio à floresta tropical do Doi Inthanon, é uma das principais atrações do Parque. É necessário contratar um guia local (da tribo Hmong) para acompanhar a caminhada, por 200 Bahts – valor em 2017. Pelo caminho, é possível observar a cachoeira Mae Pan, plantas raras, animais selvagens e as montanhas que circundam o Parque.

O trajeto é feito entre duas e três horas, e os melhores meses para ir são dezembro e janeiro, já que a probabilidade de neblina nessa época é menor. Na temporada de chuvas (junho a outubro) a trilha fica fechada aos turistas.

Não são todas as agências que incluem essa caminhada no roteiro – a nossa não incluía – vale a pena conferir o itinerário de cada uma antes de contratar o tour.

Café moído na hora!

Dicas importantes:

  • o Parque abre às 06 da manhã e fecha às 04:30 da tarde – quanto mais cedo chegar, mais vai poder aproveitar!
  • a taxa para entrar no parque custa 300 Bahts para estrangeiros (valor em março/2017). Para quem vai com agência, geralmente já está inclusa no valor pago.
  • é permitido nadar em algumas cachoeiras – talvez não seja possível nos tours com agência, já que é tudo muito rápido, mas não custa ir com o biquíni/maiô/sunga por baixo, né? Nós nem arriscamos pois estava bem frio no dia.
  • falando em frio, leve uma blusinha de manga longa na mochila. Como o sol estava rachando em Chiang Mai, nem imaginei que a temperatura pudesse ser tão diferente e me arrependi profundamente durante a trilha na floresta rsrs.
  • e por falar em mochila, leve água e uns petiscos para beliscar durante o dia. No nosso tour teve uma parada pra almoço e ainda passamos por uma feirinha de produtores da região onde era possível comprar frutas e doces, mas fora isso, se der fome, é melhor ter algo guardado na manga mochila.
  • vá com sapatos confortáveis. A trilha, apesar de leve, é feita em meio à mata e o tempo úmido (inclusive choveu pela manhã) não combina com chinelo, rasteirinha, sandália ou tênis branco (faça o que eu digo, não faça o que eu fiz) ???

E aí, conseguimos te convencer a incluir o Doi Inthanon no seu roteiro? ?


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Mineira, é formada em Sistemas de Informação com Pós em Administração e Marketing. É apaixonada por conhecer culturas diferentes e passa horas na internet programando as próximas viagens. Adora dividir suas experiências no blog e ajudar outros viajantes a conhecer novos lugares!

11 Comments

  1. Nossa, que post FODA! Fotos lindas! Eu fui em Chiang Mai em 2016 e não consegui encaixar esse parque. Tenho planos de me mudar pra Bangkok no fim desse ano ou no comecinho do ano que vem, certamente vou voltar a Chiang Mai pra ver essa maravilha.

    • Flávio Borges Responder

      Wow! Senti até uma pontinha de inveja haha
      Morar em Bangkok deve ser muito massa! Aquela cidade é surreal!
      Quando estiver por lá, dê um pulo no Doi Inthanon sim… este foi um passeio bem diferente que fizemos na Tailândia.
      Abçs

  2. Eita, Flavio, adorei o post, que lugar mais lindo. As fotos estão maravilhosas, parabéns. E gostei bastante da experiência de tomar o café produzido no local.

  3. Sempre que penso na Tailândia, me vem na cabeça aquelas praias lindas e incríveis e já fico louca para conhecer o destino! Lendo esse seu post agora, fiquei ainda com mais vontade. Adorei as dicas.

    • Flávio Borges Responder

      Olá Eloah!

      As praias da Tailândia são lindíssimas! Não tenha dúvida!
      Mas o país vai muito além das praias.. tem muita coisa diferente para se fazer por lá. Conhecer o Doi Inthanon é uma delas!

      Abç

  4. Oí,
    dica super útil e completa para quem está planejando uma viagem na Tailândia como eu. Um passeio fora do radar para conhecer esse país maravilhoso. Obg

    • Flávio Borges Responder

      Olá, Adelaide!

      Adicione Chiang Mai no seu roteiro e faça este passeio! Você não vai se arrepender! 🙂

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